In Love With The Wrong One (Imagine)

Quinze

Na praia, Jotaro encarava o corpo de (nome) caído na areia, durante uma convulsão. Por conta do álcool, ele demorou para entender o que se passava, para ter algum tipo de reação, e só foi reagir quando viu ela se engasgar, teve que abaixar e virar a cabeça dela, e pode observar o sangue sair de sua boca, notando que ele também saía pelos ouvidos, além do nariz.

Era confuso para ele, não fazia ideia do que estava acontecendo com ela, nunca havia visto a namorada ter uma convulsão antes, então era bastante provável que fosse efeito daquela habilidade de stand, acabou se enganando quando pensou que (nome) tinha voltado ao normal, foi o que pareceu, para ele, quando ela o encontrou ali.

Culpou o Josuke, com certeza estava ocupado demais fodendo ela, acabou se esquecendo de usar o stand. Pegou (nome) no colo, percebeu que ela havia desmaiado quando parou com os espasmos, suspirou irritado e pós se a caminhar, um tanto cambaleante, na direção da escadaria, precisava encontrar o Josuke, precisava se certificar de que ele a curaria dessa vez.

Josuke estacionou a scooter logo atrás da moto de Yuuya, viu que ela estava toda quebrada, mas sua preocupação no momento foi o próprio, do outro lado da rua, todo ensanguentado em uma cratera feita numa porta de carro.

Quando houve o impacto, o carro para onde Yuuya foi arremessado, se chocou contra outro, e os dois motoristas brigavam a frente do veículo, sabe-se lá o porquê. Havia também, um certo aglomerado de pessoas, algumas tentando ligar para uma ambulância, bombeiros ou polícia, enquanto outras apenas assistiam. Sem dar muita importância, Josuke se aproximou de Yuuya, o puxando pela mão no mesmo instante em que curava as feridas dele, e mesmo que tenha consertado os carros antes de atravessar, os dois motoristas continuaram brigando, e algumas pessoas que viram o que Josuke fez, observavam o garoto com a boca entreaberta, tomados pela incredulidade.

Era impossível para não usuários de stand, entender o que Josuke tinha feito naquele momento.

— Por que você não me atendeu? — Yuuya se pronunciou, um tanto desanimado. — Te liguei várias vezes.

— Foi mal, eu tava numa ligação com o Noriaki-san agora a pouco. — Levantou a moto do outro, completamente inteira. — O Rohan tá achando que ela veio pra cá.

— É, ela veio, foi ela quem me ferrou daquele jeito, tá louquinha das ideias, me bateu e correu. — Suspirou sendo encarado fixamente pelo Josuke, e apontou na direção da escadaria. — Pra lá.

— Perfeito, ela não deve ter ido muito longe. — Se apressou para ir até a escadaria, mas foi parado pelo Okuyasu com um pedido de espera, direcionando a atenção para ele. — O que foi?

— Tem uma coisa que eu preciso te falar...

— Agora não dá tempo. — Negou com a cabeça no mesmo instante em que disse aquela frase. — Depois que eu achar a (nome), você me conta.

— É sobre a (nome). — Franziu o cenho, interrompendo o amigo mais uma vez. — Eu ouvi uma conversa do Rohan com o Noriaki-san...

Josuke paralisou, atento a expressão do amigo, já tinha reparado que Okuyasu estava estranho, pensou que fosse culpa por ter deixado a (nome) fugir, mas naquele instante, após aquelas palavras, franziu o cenho em confusão, não sabia o que esperar, sequer imaginava o que Okuyasu tinha a dizer, não conseguiria adivinhar nem mesmo se tentasse.

— E o que foi que eles disseram...?

O fato é que, a maquina de bebidas onde o Nijimura estava era próxima ao elevador, e no instante em que a porta se abriu, ouviu a voz do mangaká, soar em alto e bom som.

— Ela tá morrendo.

— Você tem certeza? — A voz trêmula de Noriaki denunciou sua comoção.