Vinte e Oito

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(Nome) (Sobrenome)

Eu sabia exatamente o que ele queria quando mencionou a poltrona, sabia que ele pretendia abusar de mim, do meu psicológico, de tudo o que eu sentia... Mas fui incapaz de negar o pedido.

É a posição favorita dele, onde ele me domina inteiramente, onde ele de fato se transforma no meu dono, tem todo o meu corpo nas mãos dele, e eu, deixo de lado a timidez, a vergonha, substituo isso por uma versão de mim que só ele é capaz de ter, só ele é capaz de fazer surgir.

Apesar de saber o quanto a posição é desconfortável, o quão vulnerável eu fico, o quão safada e suja eu acabo sendo diante daquele homem, segurando os meus joelhos próximo as juntas, mantendo as minhas coxas firmes ao meu corpo, entrando profundamente dentro de mim... Nunca consigo dizer não para a poltrona.

Tudo o que eu faço é morder os meus próprios dedos para conter a minha sanidade, e assistir bem de perto, o cacete dele, entrando e saindo facilmente, ou o rosto suado, sério, fixo ao trabalho que faz, deixando claro com as expressões de prazer o quanto ele ama me foder desse jeito.

Jotaro... — Deixei escapar em um gemido, sobre os meus dedos úmidos, logo logo tenho certeza de que vou esquecer que estou me contendo.

Eu tô te machucando, hmm? — Levantou o olhar para mim, com um pingo de preocupação por entre aquela expressão safada marcada nas feições. — Quer que eu pare?

— Por favor... — Choraminguei. — Não para... De jeito nenhum, ouviu bem?

— Ok... — Retornou o olhar para nossas intimidades, ainda está se movimentando lentamente, mas já é o suficiente para me deixar louca. — Mas você sabe o que fazer se não estiver bom...

Soltei apenas um murmúrio positivo, os únicos dedos que ele usa na juntas dos meus joelhos são os polegares, os outros ficam na parte de cima, no início da coxa, que roçam nos meus mamilos, isso quando o Jotaro não aperta os bicos entre eles, mas eu não sei se isso é de propósito... Só sei que aumenta mais a minha excitação. É delicioso ver o pau dele desaparecer, saber que ele está todo dentro de mim, sentir ele alcançar o meu colo, e ver que ele está amando fazer isso. Também é gostoso quando a virilha dele pressiona o meu clitóris, e ver aquela moitinha de pelos ralos se afastando, com um fino fio melado que se desfaz conforme ele remove o pau todo babado para entrar de novo, me deixa louca... Nunca imaginei que ver essa cena de forma tão crua surtiria um efeito melhor do que a presença de um preservativo, deixa as coisas ainda mais sujas, obscenas e muito mais pervertidas...

Eu não era assim antes, foi ele quem fez isso comigo. A cada vez que ele me fode nessa poltrona, sinto que eu fico mais safada...

Ah, e quando ele me beija... O Jotaro para de se mover para me beijar, as vezes por poucos segundos, outras por alguns minutos, e durante esse tempo, ele se mantém bem no fundo, como se tentasse ultrapassar o ponto final, e arranca até mesmo espasmos do meu corpo com isso... Se eu ao menos tivesse força, ou jeito de rebolar quando ele está tão fundo assim.

Gatinho... — Murmurei sobre os lábios dele, segurando os ombros com firmeza para que ele não se afastasse. — Mete com força, vai...

— Eu não acho uma boa ideia...

Ah, começou o abuso psicológico...

— Por favor... — Pedi em manha. — Não me faça ter que implorar...

— Mesmo que você implore, não é algo que eu quero fazer, ok...? — Selou levemente os nossos lábios e se afastou contra a minha vontade. — E tá tão gostoso comer a sua bocetinha bem devagar, desse jeito, ir tão fundo e voltar... Não tá gostando?

In Love With The Wrong One (Imagine)Onde histórias criam vida. Descubra agora