— Kazuha? O que faz aqui? — Beidou perguntou, a mulher estava com roupa de sair e bem cansada pois havia acabado de voltar do trabalho.
Sim, Nós acabamos chegando de noite e encontrado Beidou no portão, Madame Ningguang havia mandado os empregados abrirem o portão para nós mas ainda não havíamos explicado nada.
— Hehe, oi mãe... — A mulher abraçou nós dois com carinho.
— Por que estão fora da faculdade?! Kazuha se você estiver vagabundeando moleque...
— N-não mãe, aconteceu um imprevisto... — Olhei Kuni de canto de olho. — Um garoto na escola se suicidou, as aulas foram canceladas pelas próximas duas semanas.
— Meu deus! Que horror! — Ela disse, caminhando e levando a mim e Kunikuzushi junto para dentro da mansão. — Vocês devem estar horríveis depois de presenciar algo assim, ah meninos por favor descansem bem.
— Nós vamos, Kazuha bem que poderia relaxar o meu corpo... — Kuni disse, sorrindo de modo provocativo para mim. — Sabe, fazer uma massagem, agarrar a cintura, subir por cima e...
— P-por favor para... — Tapei sua boca, e o rapaz lambeu meu dedos de maneira provocativa. — Kuni!
— Jesus... Vocês... Fizeram um barulhinho da última vez que estiveram aqui.
— F-fizemos?! — Perguntei, vermelho igual um pimentão.
— Haha, não, estou brincando, eu só percebi pela manhã quando vi o Kunikuzushi com o pescoço detonado, Kazuha o que eu disse sobre não quebrar ele? — Minha mãe também não ajuda, ela e o Kuni são iguais.
— Ahhh... Mãe! — Tapei o rosto, e Kunikuzushi sorriu.
— Ah senhorita Beidou, o seu filho é tão... Poderia ser mais bruto. — Kuni agarrou meu braço, enquanto olhava para a Beidou. — Haha... Brincadeiras a parte, o Kazuha é muito especial para mim.
— Hm? — Me virei confuso, e o rapaz sorriu.
— Eu não estava exagerando quando o chamei de pedra rara no sábado... — Abaixou a cabeça de modo tímido. — Sabe quando você conhece alguém e tem certeza de que essa pessoa vai conseguir te entender como ninguém mais consegue? Eu sinto que... O Kazuha é assim comigo.
— Ah meninos, eu fico muito feliz de ver o Kazuha achando alguém como você, é um rapaz de classe.
— É... Eu também amo o Kunikuzushi, e adivinha? Ele realmente me ouviu sobre a questão do ciúmes. — Sorri acariciando os cabelos do rapaz. — Isso me fez perceber que talvez ele tenha concerto.
— Eu ter concerto?! Ah, a audácia do senhor Kaedehara. Quem está concertando o seu jeito soca fofo sou eu!
— H-hey! — Apertei sua bunda com força, fora do campo de visão da minha mãe, e sussurrei no seu ouvido. — Pare de fazer piadas sexuais perto da minha mãe, se não você não vai ter sexo pelo próximo mês inteiro.
O rapaz mordeu o lábio inferior, arranhando em meu braço e sorrindo.
— Irônico você falar isso enquanto agarra minha bunda desse jeito. — Sussurrou de volta, e vi minha mãe olhando para nós dois confusa e perdida.
— O que estão sussurrando aí rapazes? — Perguntou, enquanto o mordomo pegava seu casaco. — Oh! Não precisa disso meu senhor.
— Desculpa senhora Beidou, mas são ordens diretas da senhora Ningguang receber a madame todos os dias dessa forma.
— Pois eu coloco uma contra ordem para não fazerem isso, aí essa mulher... — Suspirou, colocando a mão na testa incrédula.
Minha mãe ainda é uma mulher muito simples, e consigo ver a dificuldade que ela está tendo para se adaptar ao estilo de vida de Ningguang, e olha que elas só estão noivas por enquanto.
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Sonho Pecaminoso
RomanceQuando em uma noite, Kaedehara Kazuha acaba se tornando a presa de uma entidade misteriosa, que se interessa no garoto e quer brincar com ele antes de devora-lo por completo.