Bolinhos e Chá

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— A-agh... K-kazuhaa... — Eu gemia, enquanto o rapaz me colocava naquela posição inferior.

Kazuha estava atrás de mim, segurando meu rosto com força contra o travesseiro enquanto eu empinava minha bunda contra sua intimidade, ele também segurava meus braços com força com a outra mão, me mantendo igual um cachorro.

Não estava reclamando, aquilo era tudo o que eu queria e também enquanto ele tapar minha boca está tudo certo.

— Posso entrar, meu amor? — Falou, subindo sobre mim e se ajeitando.

— N-não sei o-o que está esperando! — Reclamei, enquanto sentia o membro do rapaz se afundar dentro de mim.

Kazuha não mentiu, ele foi muito mais bruto do que da primeira vez, inclusive agora estava socando sem dó, quase sentia como se minha barriga fosse rasgar na parte da frente.

Me surpreendi quando ele puxou o meu corpo em meio as estocadas, me fazendo ficar no seu colo.

— N-não... — Reclamei, mas o rapaz continuou enquanto beijava e mordia o meu pescoço, fazendo a minha visão ficar nublada.

— Shhh. — Ele sussurrou no meu ouvido, empurrando meu corpo para baixo e batendo com mais força do que nunca.

— A-aghahhh~ K-kazuhaaa.~ — Gemi alto.

— Kuni~ Eu te amo. — Senti uma pontada no meu coração, e senti meu estômago revirar novamente.

A maldição cada dia fica mais forte quando estou perto do Kazuha.

Me perdi no meio das batidas, sem conseguir compreender tudo o que acontecia ao meu redor, e quando percebi já estava agarrado arranhando as costas de Kazuha, minhas garras haviam saído e estavam cravadas no albino.

— Tsk... V-você está bem...? — Ele me perguntou.

A pergunta de Kazuha saiu ecoando pela minha cabeça, como se voz estivesse distante enquanto ele batia dentro de mim com força de novo e de novo, esse homem não cansa mais?!

— Hmm~ a-ahh... Ahaahh~

Fechei os olhos, dando total atenção aos meus ouvidos, além dos gemidos baixos de Kazuha eu consegui ouvir muito além do que normalmente ouviria, mas o que mais me chamava atenção era o coração de Kazuha.

Seus batimentos, rápidos, fortes, pulsando em seu peito me fazendo sentir água na boca... N-não! Não, Kunikuzushi de novo não...

Abri a boca lentamente, lambendo e salivando em cima do pescoço de Kazuha, aqueles batimentos ecoando na minha cabeça, ritmizados com as estocadas... Aquilo estava me enlouquecendo.

— K-kuni! A-ah! — Kazuha gritou, e quando o fez, recobrei a consciência.

Eu estava ali, mordendo o pescoço de Kazuha com tanta força que o sangue escorria, esse sangue que tocou na minha língua me fazendo lembrar novamente como ele tinha um sabor delicioso.

— Kuni! Kuni me-me solta! — O rapaz tentou me retirar de seu colo.

Eu fechei mais a boca, tentando arrancar um pedaço de Kazuha fora, ele parecia saboroso, delicioso, completamente comestível, eu queria mastigar aquela pele branca e macia até não sobrar nada.

— Kunikuzushi por favor! — A voz de Kazuha ecoou pelos meus ouvidos e o soltei, me levantei sentindo minhas pernas fracas e o líquido escorrendo de dentro de mim.

— A-ah... — Bambeei na cama, tentando me manter equilibrado, acabei caindo no chão com tudo.

— Kuni! — O albino se levantou, vindo tentar me ajudar mas quando olhei aquele rosto, com o sangue no seu pescoço...

Sonho PecaminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora