— Hey Kazuha, você realmente é gay? Isso é uma pena, eu sempre quis me declarar para você...
— Oh Kazuha! A quanto tempo você e o Kunikuzushi estão ficando?!
— Hahaha, Kazuha, eu estou tão feliz que você finalmente saiu do armário!
Eram comentários desse tipo que eu estava escutando nos últimos dias, não que eu me importe muito, mas eu ainda acho desconfortável, por que as pessoas se importam tanto com a vida dos outros?
Sabe... Querendo ou não, o Kunikuzushi me ajudou a ter menos medo do que as pessoas podem fazer comigo por ser gay, amo meu namorado corajoso.
Felizmente, hoje o Kunikuzushi volta para a faculdade, eu e Venti estamos indo recebê-lo na porta de entrada, e tcharam! Lá estava o meu lindo namorado.
— Kuni! — Abri os braços, e o rapaz andou lentamente até mim, me abraçando com força e afundando o rosto no meu ombro. — Oh, quanto tempo...
Apertei o rapaz com força, até ele reclamar de dor, então diminui um pouco.
— Perdão... Ainda dói muito? — Questionei.
— Não sei, quer que eu perfure o seu peito com uma espada para você descobrir? — Reclamou de modo irônico, e eu sorri beijando sua testa.
— Aaaa você continua tão fofinho e irritado como sempre. — Falei, vendo o rapaz bufar de raiva. — Eu senti falta desse rostinho lindo.
— Hmmm... Eu acho que vou arrancar sua cabeça fora... Seria divertido.
— Docinho, você está de mal humor? — Perguntei.
— Me chama de docinho de novo, e você vai ficar sem pau! — Apertou minha costa, arranhando com força e me fazendo corar.
— Ok, ok! Ah queria tanto te dar um apelido fofo, Kuni. — O rapaz puxou meu rosto, me beijando repentinamente.
— Kuni já é um apelido fofo o suficiente, me chame só assim. — Ele falou, e o levantei no meu colo, assustando o rapaz. — H-hey!
— Está difícil para andar, não está? Então eu te levo meu anjo! — Beijei o braço do rapaz, subindo beijos pelo seu ombro. — Eu vou cuidar de você, eu amo cuidar de você.
— P-percebi... — Falou besta, com o rostinho vermelho.
— A pose de irritadinho já caiu? Achei que iria durar mais! — Falei, levando o rapaz para dentro da faculdade, enquanto Venti apenas nos observava.
— Vocês dois são fofos. — Comentou, caminhando junto comigo.
— Obrigado! Haha, eu estava com tanta saudade do Kunikuzushi que nem conseguia aguentar mais! — Falei, passando pelas pessoas na faculdade.
Ainda haviam alguns comentários estranhos, mas eu não me importo mais, essas pessoas não fazem ideia do quanto de coisa que eu e o Kuni estamos passando juntos, sejam elas boas ou ruins.
— Kazuha... Eles começaram os experimentos na Nahida. — O rapaz falou em tom baixo, e o olhei preocupado.
— Oh... Então é por isso que você estava tão irritado... — Comentei, deixando o rapaz no chão e destrancando a porta do quarto.
Venti ainda estava nos seguindo em silêncio, felizmente ele conseguiu ficar com um quarto logo em cima do nosso, não vamos ter nenhum tipo de problema com o Kuni surtando tão cedo.
— Sim... Eles entraram em contato com o Cyno, contaram sobre o parentesco, e ele se dispôs a ir conhecer a Nahida nesse final de semana. — Falou desanimado, e se virou para Venti. — Você vai ficar aí só olhando?
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Sonho Pecaminoso
RomanceQuando em uma noite, Kaedehara Kazuha acaba se tornando a presa de uma entidade misteriosa, que se interessa no garoto e quer brincar com ele antes de devora-lo por completo.