— Meninos, aqui está a janta de vocês. — O mordomo falou, e me virei para a porta do quarto.
— O que você pediu? — Perguntei, e Kunikuzushi deu de ombros.
— Ah, sabe como é, eu conversei com a sua mãe sobre querer aproveitar tempo com o meu namorado lindo, então ela se ofereceu para enviar o almoço para o quarto.
— Está oficializando nosso namoro? — Questionei enquanto o rapaz caminhava até a porta à abrindo.
— Sim, se eu não fizer você não vai fazer nunca. — Revirou os olhos e o homem entrou com o carrinho com a comida.
— Aqui rapazes, se precisarem de qualquer coisa, estou à disposição.
— Muito obrigado senhor. — Me curvei agradecendo o mordomo, que em seguida se retirou, e me virei para Kunikuzushi que olhava a janela suspirando. — Eu estou muito feliz que você voltou atrás... Estava preocupado de nunca mais te ver.
— Que fique claro que eu só estou tentando ver o quanto posso resistir, e se eu te machucar de qualquer forma eu vou embora de novo, permanentemente.
Abracei Kunikuzushi por trás, vendo o rapaz se assustar com o movimento, entrelacei meus braços ao redor de sua cintura e meu rosto na curvatura do seu pescoço, sentindo seu cheiro.
— O que está fazendo? — Perguntou irritado, e depositei um beijo leve na sua nuca.
— Eu senti sua falta. — Puxei a blusa de Kunikuzushi para baixo com os dentes, arranhando eles contra sua pele e vendo aquela belíssima tatuagem em forma de raios.
— H-hey! K-kazuha! — O rapaz apertou meus braços enquanto eu passava a língua pela extremidade da sua tatuagem que brilhava em azul claro. — Ah~ Che-chega!
O rapaz se teleportou para fora dos meus braços, vermelho igual um pimentão, e levantou a blusa novamente irritado.
— Sexo me dá fome, eu ia falar sobre isso com você... Temos algumas regras para seguir a partir de agora!
— O que?! — Falei vendo o rapaz tocar o meu nariz com o dedo.
— Um, sem sexo por pelo menos uma semana para ver o meu desempenho e auto controle. — Ele cruzou os braços me fazendo ficar boquiaberto.
— Como assim você está me privando de sexo?! Eu sempre achei que ia ser o contrário quando isso acontecesse...
— Haha, sínico, então você já esperava algo assim? — O rapaz apertou minhas bochechas, puxando meu rosto para perto. — Você só fala isso agora, porque na hora que estamos na cama você parece uma besta solta da jaula.
— Hehe... — Eu ri um pouco tendo algumas memórias dos nossos momentos.
— Olha a cara desse descarado, nem tentou argumentar! — Kuni reclamou, me soltando.
— Qual a segunda regra? — Questionei, e o rapaz sorriu coçando a bochecha.
— Eu vou precisar me afastar de você de tempos em tempos, pelo menos por algumas horas para respirar um ar que não esteja intoxicado pelo seu cheiro.
— Me parece cabível, mas... Cheiro? — Vi o rapaz lambendo os beiços e me olhando de maneira maligna.
— Sabe quando você vai comer e antes de entrar na cozinha já sente o cheiro da comida que aumenta o seu apetite? — Perguntou, e concordei com a cabeça. — Você é o frango que acabou de sair do forno.
— Ah... Então eu cheiro bem? — Questionei, cheirando minhas próprias roupas.
— Até demais... — Falou de modo bobo, e balançou a cabeça. — E-enfim! Terceira coisa... Acho que não posso mais dormir perto de você.
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Sonho Pecaminoso
RomansaQuando em uma noite, Kaedehara Kazuha acaba se tornando a presa de uma entidade misteriosa, que se interessa no garoto e quer brincar com ele antes de devora-lo por completo.