cap.144

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Cap.144
— Quer dizer que Lilith contou a você que tanto Fany e Eloy… elas tiveram suas primeiras vez? Se entregaram para eles? — pergunta Frederick cético.
— é o que vocês ouviram e eu não vou deixar que Lilith vá pelo mesmo caminho. — comenta enquanto os dois estão sérios, ambos com as expressões endurecidas e braços cruzados.
— Você tem certeza mesmo que vai mandar eles dois para a Rússia? Digo… os três? — perguntou Braston demonstrando um pouco de insegurança.
Cassius estava mais alterado que os dois irmãos, aquela cabeça dura não aceitaria que as meninas se aproximassem dos rapazes.
— Primeiro que eles receberam o título de irmãos consecutivamente eles se tornaram tios de nossas filhas, ou seja… eles pratiaram incesto! — rosna Cassius.
— mas…
— Sim! — Cassius interrompe Braston. — Eles devem ir para a rússia e retornar depois de alguns anos, porque tudo tem que voltar ao seu lugar, não vou ver Ramis como cunhado, como um homem da maturidade dele pode pensar em se casar com a minha bebe de apenas 18 aninhos, nem eu com Laysa, ela já tinha 23 anos.

— qual a diferença? Laysa também era inexperiente… — murmura Frederick.
— Olha, melhor ficarmos quietos, ele é o Don,  Cassius não vai ouvir ninguém até que Lilith afunde ele em desgraça e só depois ele veja a merda que está fazendo só por ainda ter a síndrome de bolo sem fermento.
— que síndrome é essa?
— Não existe, eu acho, mas combina com o fato dele pensar que Lilith é um bolo sem fermento.
— Então eu sugiro que sigamos com o plano e ele pense que estamos dando corda a essa loucura. — comenta Frederick.
— significa que você vai permitir o namoro de Eloy?
— eu disse que deixaria ele com essa loucura, não que deixaria minha filha namorar tão nova, isso nunca! — rosna Frederick.
— O problema é que temos que conversar com os rapazes, porque a corda já fudeu do nosso lado… elas fuderam! Quando eu pegar fany! — rosna socando a mesa.
— Isso! — vocifera Cassius quando ouve Braston, — temos que conversar com os rapazes, mande Brady levar os três até o galpão, ele sabe como fazer, eu quero avisar a eles e ter uma conversa séria. — avisa Cassius.
— Mais essa, agora… ele poderia apenas transferir eles então, é pra fuder com tudo agora. — murmura Braston indignado.
— Não sei porque, mas isso vai dar merda, será que não devíamos alertá-lo sobre??
— Você vai fazer?
— Eu não, estou cansado. — disse Frederick.
— se você está cansado, imagina eu. — comentou Braston.
— olha… dessa vez eu até escolho ficar quieto, porque Cassius anda maluco e não vai ser eu que vai colocar juízo na cabeça dele, mas não tiro da razão, ele não está pensando, porque vocês todos ficaram enchendo o juízo dele, o cara está   precisando de férias. — comentou Kaleu apenas observando Cassius discursar.
— Não fui eu. — Braston refuta.
— ah… não, não foi vocês que ficavam a cada reunião perguntando das filhas? Ameaçando? — pergunta Kaleu tranquilo.
— Mas nada comparado a Orlov que não deixava ele ir a esquina sem que tivesse homens o seguindo, ele até matou um dos caras, teve uma crise de estresse no carro, isso não é culpa nossa, além disso… — Braston para de falar, assim também como assim que Cassius silencia, quando a porta do escritório se abre e elas entram o observando.
Ela se senta em uma das cadeiras, bastante confiante, então Eloy se senta à sua direita e fany a sua esquerda.
— Ah… vocês duas! — rosna Braston. — quando foi que vocês estiveram com aquelas sem vergonha? — pergunta Braston.
— Oi, tio. — cumprimenta Lilith tranquilamente.
— Ola Lili.
— Foi na viagem, é uma pena que ramis não ficou lá quando me levou de volta. — comenta com um sorriso desapontado.
— O que vocês estão fazendo aqui? — pergunta Cassius.
— Queremos saber se vocês não vão permitir que fiquemos com os homens que amamos.
— que conversa… o que vocês sabem sobre amor? — pergunta Frederick.
— Ela sabe o que é me tirar do sério. — resmunga Cassius ainda rígido.
— não fale comigo, ainda estou chateada que você me demitiu.
— problema é seu, você não trabalha mais aqui, além disso você só faltava, não merecia o salário que exigia.
— Eu exigia uma mixaria! — resmunga aborrecida.
— Você pegava dois milhões por ano, é uma mixaria? Que secretaria trabalha com esse valor?
— que secretaria trabalha por menos, e somando meus gastos isso não paga nem cinquenta por cento, você tem que repensar, porque ramis não se importa nem um pouco que eu tenha o dinheiro dele.
— Claro! Quem não liberaria qualquer dinheiro para você com essa cara de sua mãe? — vocifera indignado.
— pai! Eu já sou adulta e também estou pronta para me tornar uma mulher em todos os sentidos!
— Fala isso de novo para você ver se eu não te dou a surra que me segurei a anos.
— como assim? Você já me bateu algumas vezes, eu e os meninos! E se você me bater agora, eu vou contar para a mamãe!
— sua mãe… — ele para de falar quando a porta do escritório abre, as meninas olhavam ansiosas, mas é só a secretaria que entra na sala pedindo licença, como sempre seu ar debochado direcionando seu olhar a Lilith, mas a menina apenas simulou um sorriso maldoso e voltou a se concentrar no pai. — pode colocar as pastas na ponta da mesa. — ordena então ela segue até o fundo da sala.
— prossiga! — ordena Lilith.
— Sua mãe não tem autoridade nenhuma sobre mim, ela não manda na forma como eu devo te criar, porque você é minha filha! — Vocifera ele aborrecido.
— ah… repete de novo? — ele ouve uma voz murmura suavemente e presa como se estivesse contendo a raiva.
— Laysa… — murmura sem se virar para a encarar.
Braston encara a secretaria e encara Frederick, em seguida solta um suspiro pesado.
— quantas vezes eu já disse a palavra fudido hoje? Porque isso apenas começou e a culpa é de Cassius! — acusa ele aborrecido.
— Isso nem é o pior… — suspira Kaleu. — ela ainda trouxeram minha Andrômeda. — comentou tranquilo direcionando seu olhar a moça que entra tímida na sala logo após as três entrarem.
— Onde está essa tal secretaria? — pergunta Laysa.
Lilith por sua vez estendeu apenas sua mão formando uma arma apontando para a mulher que encarou Laysa com os olhos esbugalhados, Laysa estava do outro lado da grande mesa retangular ainda assim não foi empecilho para ela sacar a arma e disparar sem pestanejar.

Cassius. vol.4 A queda das potências. Ato fina.Onde histórias criam vida. Descubra agora