Capítulo 15

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos!

Não tem nada a dizer? Fique calado, estou farto de falsas promessas! Eu só quero alguém que me ame de verdade

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Não tem nada a dizer? Fique calado, estou farto de falsas promessas! Eu só quero alguém que me ame de verdade... Sem falsas promessas, sem meras mentiras, sem beijos artificiais, e sim abraços apertados, onde eu possa encontrar, aconchego neles, um pouco de sinceridade e amor. "

🌛

𝘞𝘰𝘰𝘺𝘰𝘶𝘯𝘨

      Eu tinha ensaiado o que eu ia dizer a San durante toda a maldita noite. E isso tinha me rendido um par de olheiras.
Eu vou para o escritório mais cedo que o habitual. Eu estou sem sono e não consigo ficar em casa andando de um lado para o outro.

     Envolver-me com San não foi uma boa ideia, mas mesmo assim eu fiz. Eu cumprimento o porteiro, e sigo para o escritório. Mas logo percebo que eu não sou o único que decidiu chegar mais cedo.

     San já está em sua sala, e pela frecha da porta dá para vê-lo ao telefone. A pobre alma do outro lado da linha está recebendo um pouco da sua fúria matinal.

 
     Eu decido ignorar o seu estado e bato de leve na porta, anunciando a minha chegada. Ele murmura um “entre”, e eu respiro fundo para encarar a fera. Eu abro a porta e ele acena para as cadeiras à sua frente.

    Observo que ele ainda está com a mesma roupa de ontem. O que significa que ele não foi para casa.

— Não, eu não estou interessado nessa fusão por razões lógicas. E você não vai me convencer. Então sugiro que mude de estratégia e pare de encher o meu saco com as suas bobagens. – Ele praticamente ruge ao telefone.

   San escuta por alguns segundos, então ele diz: - Não, eu não aprecio a sua cooperação. Na verdade, nada que venha de você me interessa.

   
   Ele desliga o telefone sem um adeus ou qualquer outra palavra. E sua atenção muda para o seu computador.
Porra, mesmo irritado ele ainda é tão quente.

    Eu não tenho ideia porque isso me excita. Talvez eu seja um desses pervertidos que sentem prazer com coisas bizarras.

Quando San finalmente resolve me dar atenção, ele para de digitar e gira a sua cadeira em minha direção.

— Você acordou cedo. – Eu falo para quebrar o gelo.

Ele permanece impassível, nem mesmo uma resposta rápida. Depois de alguns segundos me encarando ele finalmente diz:

— Eu não dormi.

— Oh. – É tudo que eu posso dizer.

— Sim. – Ele fala calmamente me observando.

    Eu limpo a minha garganta, e pergunto: - Porque você deu aquele ataque ontem à noite?

San se levanta e caminha até o frigobar para pegar um pouco de água. Ele me oferece, mas eu balanço a cabeça negando.

— Eu não sei se você percebeu, mas eu estava com o meu pau enterrado na sua bunda horas antes de você estar todo confortável com o ardiloso Choi Yeonjun.

Eu engulo em seco com as suas palavras grosseiras, e tento me recompor. – E você acha que isso é motivo para você agir como um idiota?

— Deixe-me me pensar? Sim! – Ele diz com desdém, mas não esclarece o motivo de tamanha estupidez.

— Você percebe que isso não é normal? Em um momento você parece não se importar comigo, e no outro você vai todo homem das cavernas para cima dos outros. O que há de errado com você?

San suspira e se senta atrás de sua mesa de novo, tomando mais um gole de sua água antes de falar. – Primeiro de tudo, eu nunca disse que não me importava com você. Se você deduziu isso de alguma forma errada, isso não é um problema meu. E em segundo lugar, esse sou eu. Complexo e humano.

—  Então você acha que está certo fazer o que você fez ontem à noite?

— Eu posso ter sido rude além do normal, mas não é para tanto.

Eu não posso acreditar no que estou ouvindo. Ele parece acreditar nessa merda que ele acabou de falar.

— Não é assim que as pessoas normais agem, San .

— E quem disse que eu quero ser normal? – Suas sobrancelhas se levantam, e ele olha para mim me desafiando.

— Você sabe o que eu quis dizer.

— Não. Eu não sei, Wooyoung. Porque tudo que eu vi foi você praticamente caindo nos braços do cara mais ordinário que eu já conheci. E você vem aqui se fazer de vítima quando a única pessoa que deveria estar com raiva sou eu.

—  Você não tem nada para estar com raiva de mim. Eu não te fiz nada.

— Você não consegue descobrir o quão irritado eu fiquei ao ver você sorrir para ele quando eu deveria ser o único a receber o seu sorriso? Que tal eu te lembrar de como é ter a minha língua entre as suas pernas, chupando e lambendo todo seu membro, ou como quase tivemos uma overdose de tantos orgasmos que tivemos, ou então, que tal você lembrar-se de como é ter o meu pau duro dentro da sua bunda fodendo-a tão bem que você não consegue andar direito por uma semana?

    Ele praticamente cospe as palavras na minha cara. E pela dilatação das suas pupilas eu poderia dizer que ele está duro nesse momento.

Uau.

  Um arrepio percorre o meu corpo, os meus mamilos estão doloridos. A minha box está molhada, e eu sei que ele pode sentir o cheiro da minha excitação.

— Você parece não ter controle do seu corpo, querido. – Ele parece muito seguro de si.

— O quê? – Eu praticamente grito com ele, raiva agora substitui a minha excitação. – O que você acha que é?

Idiota.

— Eu não acho nada. Eu só sei que você está fazendo uma tempestade em um copo de água, quando na verdade tudo isso não passa de uma coisa de homem.

Ele certamente tem um desejo de morte.

Eu me levanto da cadeira, e dou a volta na sua mesa e fico cara a cara com ele.

Eu me inclino para frente onde eu posso ficar bem perto do seu rosto e atiro adagas de fogo diretamente em seus olhos.

— Escute aqui, seu idiota. – Eu estou fervendo. – Eu não estou nem aí que você seja o meu chefe ou o próprio fodido rei da porra toda. Eu não sou como os homens que você costuma foder por aí, e que você os tem rastejando aos seus pés. A partir de agora eu vou me comportar de maneira profissional, assim como você também. Eu vou fazer o meu trabalho e no final do dia seremos como dois estranhos, indo para os seus lugares. Você me entendeu? – Eu grito, a minha respiração saindo bruscamente.

San apenas me encara, mas não diz nada.

Homem inteligente.

Eu me levanto e sigo em direção à porta. – E uma última coisa. – Eu continuo. – Eu vou fazer o meu trabalho e vou fazê-lo muito bem. Mas se você achar que eu não sou mais necessário, por favor, me avise para que eu possa encontrar outro trabalho o mais rapidamente possível. Estamos entendidos?

San olha para mim, a sua mandíbula está trincada. Ele está furioso, mas resolve não bater de frente.

— Perfeitamente. – Ele responde depois de alguns segundos.

Eu giro meus calcanhares e saio da sua sala com o meu coração batendo a mil por hora.

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