Rainha Do Caos || Daemon Targaryen

O fim de Rhaenyra

Eu voava com Canibal, meus homens vinham logo atrás em alguns navios, Canibal estava muito melhor, não era mais desajeitado.
-DRACARYS SUNFYRE. - O dragão soprou fogo na parede do castelo o fazendo tremer, sobrevoei o castelo, aquele que eu tomaria como meu por direito.

Canibal era veloz devido ao tamanho, com uma batida de asa voava duas vezes mais longe do que qualquer dragão, não conseguia olhar a movimentação que acontecia lá embaixo no castelo, só podia ver que na ponte muitas pessoas se movimentavam fugindo para fora ou para dentro do castelo, seja lá oque julgassem mais seguro.

Enquanto voava botando terror e esperando meus homens atacarem vi caraxes subir aos céus, com Daemon Targaryen em suas costas, eu fervilhei de raiva.
- PARE COM ISSO DAENAERA, OQUE VOCÊ QUER GANHAR COM ISSO? - Ele berrou se aproximando, desviei para longe com Canibal, mas uma coisa era fato, Caraxes era um dragão experiente.

- EU QUERO VINGANÇA. - Bradei, eu não atacava com o dragão, apenas tinha a cautela me mantendo longe de Caraxes.
- Essa sua raiva irá te matar.
- Não antes de matar vocês. - dei a volta tentando pegar Caraxes desprevenido porém Daemon desviou passando por de baixo do meu dragão.

Então quando me virei para trás Daemon estava em minha direção, pronto para atacar, poderia ter atacado, se falasse Dracarys me queimaria e queimaria meu dragão, mas ele não o fez, então decidi jogar sujo.
- Caraxes leve o até kingslanding e o entregue para um dos guardas reais.

Daemon fez uma cara engraçada, como se não acreditasse que aquilo fosse acontecer, então Caraxes se virou em direção a cidade e começou a voar, pude ouvir Daemon gritando algo como "NÃO CARAXES" ou "ME OBEDEÇA", mas o dragão o levou, me deixando livre de mais um problema, com Rhaenyra eu não seria tão piedosa.

Ela jogou sujo, foi tão covarde que ao invés de fazer com as próprias mãos, mandou nosso tio, eu não seria covarde igual a minha meia irmã, eu faria questão de matá-la com minhas próprias mãos, voei em direção ao chão com Canibal passei em cima da ponte.

Passando diversos soldados de Rhaenyra.
- DRACARYS. - Gritei queimando os homens que gritavam, era cruel, admito, mas era o meio para minha vitória, eu jamais chegaria até ela com eles em meu caminho, então com a ponte livre e meus homens já invadindo o castelo eu abaixei.

Parei com Canibal na ponte e desci, Vermax e Sunfyre ainda sobrevoavam Dragonstone.
- Canibal se qualquer dragão que não seja você, Vermax e Sunfyre subirem aos céus queimem até não sobrar ossos, o dragão e o dono.
Falei e então peguei minha espada indo até o castelo, minha armadura era pesada oque me fazia dar passos lentos.

Mas eu não tinha pressa, chegou meu momento, eu mataria Rhaenyra, entrei no castelo já sabendo o caminho, queria saber aonde ela estava, eu tinha uma noção, o quarto de seus filhos, talvez remoendo pelo luto em seus últimos minutos, era o meu chute.

- Se a encontrarem, tragam para mim, viva.
Falei aos guardas antes de subir em direção ao quarto dos meninos, meu primeiro chute foi quarto de Jace, porém vazio, como se nunca tivesse morado alguém lá, o corredor vazio, os guardas nem se deram ao trabalho de procurar lá, então entrei no quarto de Lucerys.

Então vi a mulher loira ajoelhada no pé da cama, os cabelos compridos e trançados, o corpo tremendo com os soluços do choro.
- Olá irmã. - Falei.
- Sabe.. - Ela começou. - Tudo isso começou por que mataram Lucerys, eu matei seu irmão porque eu queria derramar seu sangue, NADA ME IMPEDIRIA.

- Ações geram reações, no dia em que agarrei o corpo já sem vida do meu irmão eu prometi, prometi mesmo que iria me vingar e cá estou eu, vou matar você assim como fiz com seus dois filhos, eles me imploraram, imploraram mesmo, mas eu queria vê-los morrer assim como vi meu irmão.

- VOCÊ É DOENTE . - Ela levantou se gritando.
- Eu realmente acho que a coroa deveria ser sua Rhaenyra, por direito é sua, só que você se mostrou muito instável, eu realmente me preocupo com quem assumirá, por isso eu matei Aegon e por isso irei te matar.

- Sua puta. - Ela disse avançando em mim, eu levantei minha espada apontando em seu estômago fazendo ela recuar.
- Eu sou a melhor chance desse reino, porque como viu sou uma mulher de palavra, disse que te mataria e ca estou e em breve será Daemon que já está sob minha posse.

- Me mate logo, todos os meus filhos estão mortos, tudo que eu amo e considero está morto, eu quero morrer. - Ela disse choramingando.
- Essa será minha piedade para você, te matar, eu poderia te prender num calabouço e te deixar apodrecer ao lado do corpo dos seus filhos.

- A morte não me assusta. - Ela disse.
- Também não me assusta, assustador é ficar vivo enquanto quem você ama se foi, por isso te matarei como matou meu irmão e levarei sua cabeça para kingslanding mostrando a todos na cidade, quero que confiem em mim como rainha.
Ela assentiu ainda mantendo a postura.

Me mexi ainda com a espada em seu corpo, fui até suas costas e apoiei a espada em sua garganta, agarrei seu cabelo e forcei a espada cortando sua garganta, seu sangue sujando todo meu vestido e seu corpo amolecendo me fazendo sentar no chão com seu corpo no meu colo.

Olhei seu rosto, diferente de Aemond passava dor e sofrimento, eu fiz aquela mulher acreditar que matei os filhos dela, mas era mentira, estavam em algum lugar com o melhor homem que poderiam estar, eles teriam uma vida, eles nunca fizeram nada para merecer a morte.

Então me levantei deixando seu corpo no chão e peguei a espada e levantei pegando impulso e cortando sua cabeça, tirei a coroa da cabeça já sem vida e coloquei na minha e então agarrei seus cabelos e sai do quarto em direção ao corredor, então procurei a saída do castelo.

Os homens que me viam nos corredores se ajoelhavam, quando cheguei no grande salão todos largavam suas espadas e sorriam orgulhosos, uma batalha ganha, uma guerra ganha, eu mostrava a todos a cabeça da antiga rainha, então sai pelo grande portão, meus dragões sobrevoavam me fazendo sorrir, agora eu voltaria para meu lar.

Minha vingança estava feita, agora era hora de construir minha vida, também levei comigo os outros 2 dragões, um da filha falecida de Daemon e o outro da Rhaenyra, agora eu tinha 8 dragões, uma coroa e 7 reinos.