Rainha Do Caos || Daemon Targaryen

A ultima noite

Amanhã seria o casamento de meu irmão, seria meu gran finale, eu estava nervosa, andava pelo quarto, me impressionava como não tinha aberto um buraco no chão ainda, sai até a porta e abri vendo Sir Mealor. - Mealor?
- Sim princesa?
- Estou nervosa, entre por favor. - Eu disse e ele entrou.

Eu me sentei na cama, minha cabeça rodava de tanto nervosismo.
- Tudo bem? - Perguntou.
- Não muito, estou com medo de arruinar tudo.
- Você é a melhor no que faz, deveria ser rainha.
Sorri com suas palavras. - Obrigada. - Sussurrei.
- Quer ouvir? Saber oque vamos fazer? Confio em você.

- Sim. - Admitiu e ele se sentou ao meu lado.
- Aegon vai matar as filhas de Daemon no casamento e eu pretendo matar Rhaenyra e Daemon, será nossa vingança, também mataremos os filhos dela, acho que envolverei você nisso.
- Claro, estou sempre a sua disposição.
- Não seja tão formal, não suporto isso. - Disse rindo.

- Sou formal no geral.
- E quando vai sair com amigos? - Perguntei.
- Não tenho nenhum.
- Alguma garota? - Ele revirou os olhos e negou. - Vamos lá eu te contei meu segredinho sujo, que não sou mais pura, me conte se você também quebrou seu juramento.
- Realmente não quebrei princesa.

- Bem, você deveria, é muito bom.
Ele corou com as palavras, era engraçado ver um homem daquele tamanho ficar vermelho quando o assunto é sexo.
- É uma sensação que nada mais descreve, é único, eu realmente acho que você deve provar antes de tudo, você sabe que é perigoso e que podemos morrer amanhã.

- Sim, mas a mulher que eu quero é comprometida.
- Quem? você também pode ficar com mulheres comprometidas, talvez eu consiga para você.
- Duvido que consiga.
- Fale Maelor.
- Daenaera Targaryen, conhece? - Ele disse e minha boca formou um "o" fiquei surpresa, ele era tão profissional, mesmo quando eu me atirei para cima dele.

Depois que você fazia sexo uma vez, você parece um viciado, porque nenhuma sensação substitui, eu queria mais, porém não confiava em muitas pessoas e encontrei isso em Mealor, lealdade, beleza, um corpo sarado, eu precisava daquilo.
- Conheço, ela é uma moça muito depravada ouvi dizer.

- Pelo contrário, ela é uma dama de honra.
- Ela foi desonrada a muito tempo. - Me aproximei e falei em seu ouvido. - Agora talvez ela queira ser motivo de desonra.
Ele sorriu e eu também, mordi sua orelha e ele gemeu, eu adorava ter poder nessas situações, agora eu sabia oque estava fazendo.

- Sir Mealor Mormont posso te desonrar? - Perguntei rindo.
- Seria um prazer princesa. - Ele disse e eu sorri.
- Se livre dessas roupas, ordem de sua princesa.
Ele se levantou e ficou de frente para mim em pé, começou a jogar as armaduras pesadas no chão e eu assistia interessada.

Ele tinha o corpo grande, era maior doque Daemon ou Aemond, era mais forte, ao contrário de Daemon que era magro e definido, as vezes fico arrependida de não ter tido essa experiência com Aemond, as vezes eu penso como seria, eu no lugar daquela mulher do bordel.

Ele jogou um último pedaço da armadura pesada ficando apenas com uma camiseta e calça de tecido, eu o puxei para cama e ele deitou com as costas para o colchão, me sentei em cima dele e juntei nossos lábios, era um beijo rápido e sem jeito, mas não deixava de ser bom.

Peguei sua mão e levei até minha bunda, ele apertou como resposta e eu soltei um gemido abafado.
Comecei a arrastar meu corpo no seu, separando nossos lábios, gostava de olhar sua feição, ele estava nervoso, gostava de causar essa reação nas pessoas.
- Oque acha? Vale a pena não é?

Perguntei sorrindo, ele assentiu com a cabeça e passou às mãos na lateral do meu corpo, apertando e sentindo, puxei minha camisola pela cabeça ficando nua, ele abriu um sorriso e eu dei um selinho em seus lábios.
- Você pensou nisso Sir Mealor? Em nossos corpos se esfregando?

Eu sussurrava em um tom sexy, enquanto rebolava nele, eu sentia sua ereção por de baixo das roupas, ele não respondeu apenas assentiu.
- Quanta vezes? Quando? - Perguntei.
- Logo que te conheci. - Ele falou ofegante.
- Quando mais?
- Quando te vi nua. - Quando ele disse isso rocei lentamente minha entrada em sua ereção, fazendo o gemer.

- Quando mais?
- Todas as vezes que te vi depois que te ajudei no banho.
- Que depravado, me ajudou somente para poder me ver nua, fantasiou com sua princesa, acho que precisa de um castigo. - Falei passando a minha mão por dentro de sua camiseta em seu abdômen.

Eu sentia cada dobra definida da sua barriga, ele parecia desesperado, eu também já estava, precisava dele dentro de mim, quando eu ia fazer algo escutei três batidas na porta, parei de me mexer e revirei os olhos.
- Já volto. - disse vestindo minha camisola e saindo até a porta.

Quando abri a porta somente uma fresta era Jace, sai para que ele não pudesse olhar dentro do quarto.
- Olá sobrinho.
- Oi tia. - Ele disse e sorriu fraco.
- Oque faz aqui?
- Vim te ver antes do casamento. - Ele disse e pegou minha mão fazendo carinho com o seu polegar.

- Jace.. - Comecei. - Foi apenas um beijo, você é lindo, só que é só um garoto.
- Eu tenho 16 anos.
- Exato e eu 19, deveria encontrar uma garota mais nova e não mais velha.
- Você é uma targaryen, você tem sangue de fogo e dragão, eu quero você, você é a última targaryen viva sem ser minha mãe.

Ele estava certo, as únicas mulheres targaryen eram eu e Rhaenyra, homens não haviam muito, apenas Aegon, Daemon e os filhos de Rhaenyra que em tese eram Velaryon.
- Eu estou noiva, agora vamos, volte para o seu quarto, preciso ter certeza de que vai correr tudo bem amanhã.

Ele pareceu desanimado, pensou que conseguiria algo diferente aqui.
- Tudo bem, até amanhã.
Eu sorri e respondi. - Até amanhã.
Ele saiu e quando sumiu pelo corredor entrei no quarto, me sentei na beirada da cama.

- Amanhã você vai pegar Jacaerys e Joffrey Velaryon e vai levá-los para o outro lado do mar, de uma maneira que nunca o achem e vai cuidar deles como pai, vai protegê-los e vai dar uma vida digna.
Levantei e peguei uma bolsa de ouro que eu tinha guardado e joguei para Mormont que segurou.
- Não será mais um cavaleiro, poderá se casar, comprar uma casa e formar uma família.

- Porque? - Ele questionou.
- Porque não posso perder mais ninguém, mesmo que isso queira dizer que vou ter que mandá-lo para o outro lado do mundo.