Cap 25

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FLASHBACK

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Então ela fechou meu robe e ficou de pé, olhando para mim de cima a baixo. — Sarah...?

— Às sete horas, Juliette. — Ela se abaixou e tocou meu tornozelo, acariciando com os dedos a tornozeleira que eu havia posto já pensando no evento. — E não tire isto aqui. Quero comer você com nada além disto.

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POV Sarah Andrade

Essa mulher me deixa louca! A cada minuto do meu dia, a cada respiração, a batida incessante do meu coração eu a desejo mais e mais. Eu preciso dela, do corpo dela.

Passo apressado pela recepção e entro na Bentley e peço a José para ir pra casa o mais rápido possível. Estou ansiosa para essa noite. As memórias da nossa rapidinha me veem a mente a todo momento. Seu corpo, seu cheiro, sua respiração entrecortada, seus gemidos, sua entrega total... Naquele momento em que nossos olhos se cruzaram após o primeiro orgasmo, tive certeza de que eu a dominaria, de que ela faria qualquer coisa que eu mandasse, de que ela se inclinaria as minhas vontades. E não havia nada melhor do que isso.

Assim que chego em casa ligo para o gerente do hotel perto da AndradeTrainer solicitando que arrume a minha suite. Meu plano era levar Juliette para lá após a festa e me enterrar nela. Muitas mulheres passaram por ali. Vivi momentos prazeroso e excitantes, mas sinto que desta vez será diferente. Só o que acabamos de vivenciar no apartamento de Juliette, foi mais intenso do que qualquer outra transa. Tenho que admitir que, de certa forma, ela tem poder sobre mim, mas, por mais que ela seja a melhor coisa que me aconteceu nos últimos tempos e que meus sentimentos por ela sejam fortes, devo manter em mente meus objetivos e continuar mantendo as coisas separadas.

Tomo um banho frio e me arrumo pensando na noite espetacular que teremos mais tarde...Se o que aconteceu mais cedo me deixou desse jeito, fico imaginando o que será de mim após o ato consumado. Com certeza ela deve estar pensando em nosso encontro também, e isso me deixa animada. Checo as horas em meu celular e percebo quatro ligações de kerline e uma mensagem de voz. Meu sorriso some e uma carranca

se instala no meu rosto. Que diabos ela quer agora? Por curiosidade, ouço a mensagem

— Oi Sarah — soluça — Não sei se você viu, mas deixei uma mensagem em seu celular. Estou há dias esperando sua ligação...e até agora nada. Me sinto tão...sozinha, tão desamparada. Eu...preciso de você. Estou no meio de uma crise...por favor, p- preciso de você. Me ligue, por favor...

Ah não! Gosto muito de kerline, mas hoje não estou com tempo ou paciência para suas crises. Nada de drama! Mais uma vez, solenemente, ignoro suas tentativas de me contatar e me concentro em me arrumar para a grande noite que terei.

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Chego ao prédio dez minutos adiantada. Ao chegar na recepção o porteiro nega a entrada, pois Juliette não avisou de minha chegada. Engulo meu aborrecimento por ser barrado em meu próprio prédio e aguardo pacientemente enquanto ele a interfona. Seria muito rude da minha parte usar minha autoridade para entrar. Minutos depois, Camilla sai do elevador, elegantemente vestida.

— Sarah, desculpe por isso. Juliette está terminando de se arrumar. Vamos esperá-la lá em cima.

Aceno com a cabeço e a sigo. Camilla é muito agradável e a conversa flui fácil, mas tenho certo receio dado ao seu passado conturbado e promíscuo. Ela me convida a sentar e oferece algo para beber, mas recuso. Sem pensar, me levanto e começo a andar de um lado para outro. Estou ansiosa para vê-la e Camilla parece notar isso.

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