Cap 12

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Fomos à loja de celulares primeiro. A
vendedora que nos atendeu parecia especialmente suscetível aos atrativos de Sarah. Assim que ela demonstrou ela já se abriu toda, alongando-se em explicações detalhadas e se aproximando o máximo possível na hora de fazeres.

Tentei ficar longe das duas e encontrar alguém disposto a me ajudar, mas a mão de Sarah, sempre colada à minha, impedia que eu me afastasse. Depois houve a discussão de quem ia pagar, apesar de o telefone e a conta serem meus.

- Você já escolheu a operadora, argumentei, empurrando seu cartão de crédito para o lado e estendendo o meu para a vendedora.

- Porque é mais prático. Se formos da mesma operadora, podemos nos ligar de graça. Ela trocou os cartões em um movimento habilidoso.

- Se você não guardar esse cartão, não vou nem querer ligar pra você!

Isso pareceu convencê-la, apesar de Sarah não ter ficado muito satisfeita. Ela que engolisse essa.

De volta ao Bentley, seu bom humor voltou.

- Pode ir para a academia agora, José. - Ela ordenou ao motorista, recostando-se no assento.

Depois tirou o celular do bolso e adicionou meu número à sua agenda. Em seguida, adicionou seu celular no meu, acrescentando o número de casa e do escritório. Ela mal havia terminado quando chegamos à AndradeTrainer, uma academia de três andares que era o sonho de qualquer entusiasta da boa forma. Fiquei impressionada com cada canto de sua estrutura bonita, moderna e bem equipada. Até mesmo o armário do vestiário feminino parecia algo saído de um filme de ficção científica.

Mas meu encantamento foi eclipsado pela própria Sarah quando acabei de me trocar e a encontrei esperando por mim no corredor. Ela estava de short e regata, com um top por baixo, o que me proporcionou a primeira oportunidade de ver suas pernas, seus braços e seu busto.

Parei de repente, e a pessoa que vinha atrás esbarrou em mim. Só esbocei um pedido de desculpas, estava ocupada demais devorando o corpo de Sarah com os olhos. Suas pernas eram grossas e torneadas, impecavelmente proporcionais a seus quadris e sua cintura bem delineada e fina. Já os braços eram delicados e não muito musculosos. Seus seios quase pulavam pra fora do top, e fiquei imaginando como seriam durinhos e perfeitos. Ela tinha colocado o cabelo em um rabo de cavalo alto, permitindo que eu visse o contorno do seu rosto e pescoço.

Minha nossa. Eu queria conhecer intimamente essa mulher. Minha mente não conseguia se ocupar de outra coisa, pelo menos enquanto estivesse diante da prova irrefutável de sua beleza incomparável.

!

E ela estava olhando feio para mim. Desencostando da parede à qual estava apoiada, ela se aproximou e me rodeou. Seus dedos percorreram meu abdome despido enquanto contornava a distância ao meu redor, deixando minha pele toda arrepiada. Quando ela parou diante de mim, lancei meus braços em torno do seu pescoço e dei um beijinho estalado na sua boca.

- O que é isso que você está usando? - Ela perguntou, não muito feliz com minha recepção entusiasmada.

- Roupas.

- Parece que você está nua com esse top. - Pensei que você quisesse me ver nua.

Fiquei feliz com minha escolha de vestuário, que havia sido feita de manhã, antes de saber que ia malhar com ela. O top tinha tiras presas com velcro nos ombros e nas costelas, que podiam ser ajustadas de forma a proporcionar o melhor suporte para os seios. Era especialmente projetado para mulheres de curvas avantajadas, e era o primeiro que eu usava capaz de impedir que meus seios ficassem balançando o tempo todo durante a ginástica. Sarah não tinha gostado, na verdade, era da cor, muito próxima do tom da minha pele, que combinava com as listras da minha calça preta de ioga.

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