Sarah se debruçou sobre mim, ofegante, com seus cabelos fazendo cócegas no meu peito.
— Meu Deus, não posso passar mais de um dia sem isso. Até as horas no trabalho pareceram uma eternidade.
Percorri com os dedos as raízes úmidas de suor dos seus cabelos. — Também senti a sua falta.
Ela passou o rosto entre meus seios. — Quando estou longe de você, fico... Não fuja mais de mim, Juliette. Não consigo ficar sem você.
Ela me puxou para que eu ficasse de pé na frente dela, mantendo o pau dentro de mim até que meus saltos tocassem o piso de madeira.
— Vamos lá pra casa agora.
— Não posso ir embora sem Cams.
— Então vamos levá-la junto. Shh... Antes que você diga qualquer coisa, seja o que for que ela pretende conseguir nesta festa, eu posso providenciar. Ficar aqui não ajuda ninguém.
— Ela pode estar se divertindo.
— Não quero você aqui. — De repente ela pareceu distante, com um tom de voz controlado demais.
— Você tem ideia do quanto me deixa chateada falando uma coisa dessas? — Chorei baixinho, com o peito queimando de dor. — O que tem de errado comigo? Por que não posso chegar perto da sua família?
— Meu anjo, não. — Ela me abraçou, acariciando minhas costas para que eu me acalmasse. — Não tem nada de errado com você. É esta casa. Eu não... eu é que não posso ficar aqui. Você quer saber com que eu sonho? É com esta casa.
— Ah. — Senti um nó no estômago de preocupação e de surpresa. — Desculpe. Eu não sabia.
Alguma coisa na minha voz fez com que ela desse um beijo na minha testa. — Fui grosseira demais com você hoje. Desculpe. Fico agressiva e irritada quando estou aqui, mas isso não é motivo.
Agarrei seu rosto com as duas mãos e olhei bem para os olhos dela, conseguindo um vislumbre dos sentimentos turbulentos que Sarah estava tão acostumada a esconder. — Nunca se desculpe por ser você mesma quando está comigo. É isso que eu quero. Quero ser seu porto seguro, Sarah.
— Isso você já é. Você nem imagina quanto, mas vou arrumar um jeito de explicar. — Ela grudou sua testa contra a minha. — Vamos pra casa. Comprei umas coisinhas pra você.
— Ah, é? Adoro presentes. Principalmente quando vinham da minha namorada assumidamente nada romântica.
Com cuidado, ela começou a sair de dentro de mim. Fiquei até assustada ao perceber como estava molhada, dando-me conta do quanto ela havia gozado. Os últimos centímetros escorregaram com força para fora, respingando sêmen na parte interna das minhas coxas. Logo depois, duas audaciosas gotinhas caíram sobre o piso de madeira por entre minhas pernas abertas.
— Merda. — Ela rosnou. — Isso é bom demais. Já estou ficando dura de novo.
Olhei para sua demonstração desavergonhada de virilidade e senti um calor subir pelo corpo.
— Você não vai aguentar depois de tudo aquilo.
— Claro que vou.
Pegando meu sexo com a mão em concha, ela me deixou toda meladinha, apertando os grandes lábios e massageando a parte interna com os dedos. Senti uma euforia se espalhar dentro de mim como o calor de um gole de uma bebida fina, um senso de contentamento que provinha simplesmente do fato de Sarah gostar de desfrutar de mim e do meu corpo.
— Viro um animal quando estou com você. — Ela murmurou. — Quero te deixar marcada. Quero possuir você de tal forma que não exista mais nenhuma distância entre nós.
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Sou sua
Fiksi PenggemarJuliette acaba de conseguir um emprego em uma das maiores agências de publicidade. Tudo parece correr bem, até que ela conhece a jovem bilionária Sarah Andrade que imediatamente se interessa por ela. Juliette faz tudo o que pode para resistir à tent...