capítulo 13

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Lua
(1 semana depois)

Fiquei a semana toda no hospital com o Pecado, peguei folga pra ficar com ele.

Eu não sei o porquê eu não consegui deixar ele sozinho, tudo bem, ele não ia ficar sozinho, o Gavião e o Cotoco estão sempre vindo aqui e eles também ficaram no comando enquanto o pecado não melhora.

A Maria quando ficou sabendo quase enlouqueceu, eu entendo ela. Maria está sempre aqui no hospital comigo, eu apenas faço companhia e faço as coisas que ele pede tipo pegar água, leva comida, dormir com ele... Essas coisas.

Hoje o médico vai dar alta a ele, aparentemente a cirurgia da retirada da bala deu alguma complicação mas nada para se preocupar, por isso ele ficou esse tempo no hospital.

Quando eu vi que ele tinha tomado um tiro eu... Me deu um medo, algo ruim, eu não sei explicar.

Eu não quis passar que eu estava com medo e eu não sei como consegui lembrar de quando o Gabriel me ensinou a destravar a arma e atirar.

- senhorita Lua - Gustavo, médico que acompanhou o Pecado entra na recepção onde eu tinha ido buscar água.

- oii.

- eu já avisei ao Pecado mas vou falar com você também porque sei como homem é desleixado com remédio - sorriu - seu namorado precisa tomar os remédios nesses horários - me entregou o papel.

- ah, obrigada. - fiquei sem graça - ele não é meu namorado.

- ah, desculpe. - ele também ficou sem jeito.

- tudo bem.

- bom, é isso. Pode passar com ele na recepção para pegar a alta. - assenti e fui para o quarto do pecado.

Gavião exigiu que pecado tivesse o quarto só para ele e assim foi feito.

- você demorou - Pecado diz assim que entrei no quarto.

- de nada - fui entregar a água a ele e ele segurou meu pulso.

- ainda não acredito que tirou folga a semana toda só pra ficar comigo - pegou o copo e bebeu o líquido.

- você não vale muita coisa mas eu gosto de você - pecado fez uma careta e me puxou para perto.

Pecado sentou com um pouco de dificuldade e me colocou no meio suas pernas.

- valeu marrenta - falou baixo e me deu um beijo calmo.

Sua mão desceu até a minha cintura e o beijo ficou mais quente.

- Pecado - me afastei um pouco.

- oq? - beijou meu pescoço.

- a gente está no hospital e você está machucado.

Pecado apertou minha bunda e soltei um gemido involuntário.

- tem caô não, eu tô novinho em folha.

- atrapalho? - alguém coçou a garganta e eu saltei o mais longe possível do pecado quando vi a Maria.

- Oi Maria - Pecado deu um sorriso para ela.

- Oi filho, como está se sentindo? - se aproximou dele e deu um beijo na sua cabeça.

Achei a sena super fofinha, nem parece que ele é um grosso.

- pronto pra ir embora.

(...)

Estávamos na casa do pecado, ele já estava no seu quarto e a Maria preparava o almoço.

- Dona Maria, aqui está os horários dos remédios para dar ao pecado - entreguei a mesma folha que o médico me deu.

- obrigada filha, você não vai ficar? - fez uma carinha de triste.

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