Pescado ☠️
(14:00)Caralho mano, que porra é essa?
Tem polícia para tudo que é lado, vários mortos no chão, tiro para tudo que era lado.Tô desde cedo aqui e ainda não tinha acabado, confesso que eles vieram bem preparados para tomar o meu morro mas eu tenho algumas cartas na manga e já estávamos quase vencendo.
— desce patrão, desce — junin um dos envolvidos estava comigo me dando cobertura.
Cotoco foi junto com o gavião lá para baixo e eu estava aqui em cima.
— vamos descer pela lateral e pegar eles lá embaixo — dei o comando e logo descemos.
Tiro comia solto, quando dobro a esquina dou de cara com uma das polícias ele olhou para mim e eu para ele foi quando atirou sorte que desviei mas ainda sim o tiro pegou de raspão na minha coxa senti queimar.
Enfurecido atirei também junto com Junin que tava do meu lado, esse vai ter que ser de caixão fechado.
— tudo bem aí chefe? — olha para minha coxa que sangrava.
— tudo certo, vamo.
Quando eu olho pro Junin de novo, tinha uma polícia com uma pistola na cabeça dele.
Puta que pariu.
— foi mal chefe, eu não vi ele chegar — Junin comenta logo assim que me deparo com a cena.
Mirei na cabeça do cara também.
— a gente vai derrubar tudo isso aqui que você tem, até não te restar nada — travei o maxilar assim que sentir a raiva subir pelo meu corpo junto a adrenalina.
— solta a arma, acabou para você — outro cara por trás de mim.
Porra eu tava muito fodido agora.
— você tá surdo? não viu o que ele mandou? — o que tinha a arma apontada para cabeça do Junin, rebate.
Não soltei e foi aí que eu ouvi o disparo.
— não! Caralho — vi a cabeça do Junin estourada quando caiu no chão.
— sua vez — os dois apontaram a arma para mim e ouvi mais dois disparos.
No barulho dos tiros eu fechei os olhos mas quando percebi que eu ainda estava vivo olhei a minha volta e os dois estavam caídos no chão, olhei para frente e vi cotoco e gavião.
Nunca fiquei tão feliz em ver essas pestes.
— quase heim —gavião diz.
— tomou um tiro? — cotoco vem chegando perto quando viu minha coxa.
— foi de raspão.
(...)
Os tiros acabaram, vencemos mais uma vez. Perdemos alguns dos nossos mas não foram muitos, ainda bem.
— preciso que tirem a bagunça das ruas — falo com gavião.
— Jae, vou fazer isso agora.
— cotoco, verifica se algum morador morreu ou se feriu — ele confirma com a cabeça e sai.
— tudo certo — gavião aparece na sala.
Tenho que ir em casa para ver a Maria e a Lua, acabei de lembrar que briguei com ela e é bem capaz de não estar lá casa.
Avisei ao gavião para ficar de olho lá e qualquer coisa me avisar.
Subi na minha moto e sai direto para ver como estavam as coisas. Sempre que invadiam, seja polícia ou qualquer outro pau no cu, eu mando vários vigias pra minha casa, em dias normais ficam bem menos lá.
— Maria — chego chamando assim que abri a porta.
— aqui filho — respondi da cozinha.
Fui até a mesma e ela estava fazendo um bolo, pelo cheiro gostoso.
— achei que estaria com fome — sorriu mas logo o rosto mudou quando viu minha perna.
Eu ja tinha passado no posto e feito um curativo.
— estou bem, não foi nada — respondi antes que ficasse preocupada.
— tem certeza? — confirmei com a cabeça e olhei em volta não vendo ela.
— está lá em cima — sem que eu pergunte a Maria já respondi.
— Maria, já estou indo. — Lua aparece na cozinha e vai até a Maria sem me olhar.
— mais já? — balança a cabeça.
Sem falar nada foi saindo, Maria ficou me olhando para que eu fosse atrás dela e o que eu fiz? Fui atrás né.
— ou, ou. — ela já até tinha aberto a porta para sair.
Entrei na frente e fechei a porta.
— não vai me dar tchau?
— deixa eu passar.
— para de graça, você tem que entender que eu sou o dono desse porra e tenho que manter as coisas em ordem.
— não tô nem aí, eu só quero ir embora — se fuder, mulher complicada.
— eu tomei um tiro sabia? — cheguei me pertinho dela quando me analisou inteiro.
— bem feito, falei para você não ir — tentou fingir que não se importava.
— que isso cara, não vai cuidar de mim? — ficou me olhando — desculpa vai.
Passei o polegar na sua bochecha, Lua viu um pouco o rosto fingindo que não queria o carinho.
Me aproximei mais e deu beijo rápido em seu lábios, ela não reagiu então dei outro, e outro, e outro.
— para louco — pediu dando risada.
— adoro seu sorriso — olha toda sem graça para o chão e entrelaço nossos dedos voltando para a cozinha.
— toma — de deu um pano de prato.
— para que isso?
— para ajudar a secar a louça — disse óbvio com a mão na cintura.
— não vou não. — levantou uma sobrancelha e começou a bater o pé.
Ala, nem tô acreditando. Como não quero apanhar ou ficar sem minha concha, vou fazer né.
Comecei a secar e ela foi guardando.
Não acredito que acabei de vim de um confronto e tô sentando louça.O que você está fazendo comigo, Lua?
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Eu Escolhi Fica
FanfictionLua é uma garota de 19 anos. ela saiu do morro quando tinha 14 e voltou agora depois de passar por alguns problemas no seu antigo relacionamento. Lua sofreu por diversas agressões e traumas, então, seu primo Gabriel, mas conhecido como gavião, cham...