É difícil confessar... capítulo 11

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Lua
(06:00)

O arame do meu celular tocou e passei o braço por debaixo do travesseiro, encontrei e desliguei o mesmo. Abri os olhos e percebi que mesmo com o alarme, Pecado estava intacto dormindo.

Não queria acorda-lo, então, sai da cama devagar e fui ao banheiro, peguei a mesma escova de dentes que achei dentro de umas das gavetas ainda na embalagem e fiz toda a minha higiene.

Vesti minha roupa e sai do banho, pecado continuava na mesma posição, parece até que morreu, cruzes.

Fui até ele e deixei um breve selinho em seus lábios e sai do quarto.

Estou morrendo de fome, então fui até a cozinha e encontrei o pó de café e fui fazer o mesmo.

— que safadinha, pegando o chefe — tomei um susto quando cotoco aparece do nada.

— pirou, muleque? — dei um tapa na sua cabeça — tá querendo morrer?

— foi mal — riu — o cheiro do café tá indo lá fora.

— é mesmo? — confirmou com a cabeça — aproveita e vai lá comprar pão.

— por que eu? — o olhei com minha cara mais séria — puta que pariu.

Cotoco saiu resmungando e eu ri, não demorou muito para ele chegar e já tomávamos café.

— tá pegando o Pecado? — cotoco perguntou dispensando o silêncio que estava.

— ficamos algumas vezes, nada demais.

— algumas vezes quanto? — não tô entendendo tanta pergunta.

— o que você quer em?— o encarei.

— é que sei lá, Pecado nunca trouxe mulher para dentro da casa dele.

— nenhuma mulher? — fui irônica.

Eu soube nesse meio tempo que estou aqui que ele pegava uma tal de Camila, oq me garante que já não ficou com ela aqui?

As duas outras vezes que ficamos, uma foi na lá em casa quando me roubou um beijo do nada e a outra, depois de um baile que a gente se pegou no carro dele, só!

Na verdade eu não me importo que ele fique com outras mulheres, a gente não tem nada, mais confesso que fiquei surpresa quando ele pediu para passar a noite com ele, eu até gostei.

— oh, tô indo se não vou chegar atrasada na lanchonete — cotoco fez o toque comigo e eu saí indo para a lanchonete.

[...]

— onde vc passou a noite, rapariga? — Júlia chegou na lanchonete com Bruna.

— a gente foi te procurar no seu quarto e você não estava — Bruna levantou uma sobrancelha.

— por aí — entreguei um café com leite para um senhor.

— obrigado — o senhor sorriu e eu retribuí seu sorriso.

— estava dando né — Bruna quase gritou e eu rapidamente repreendi ela com o olhar.

— espera! Você está transando e não contou para gente? — Júlia colocou a mão na boca fingindo está ofendida.

— dá pra calarem a boca? — elas não iriam me deixar em paz se eu não contasse — passei a noite com o pecado — falei quase em um sussurro.

— safada, Eu sabia! — Bruna apontou o dedo.

— pegando o dono do morro? — Júlia fez graça — como vc está andando? — não entendi a pergunta e pela minha cara ela parece ter percebido e as duas começaram a rir.

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