capítulo 52

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Pecado ☠️

Estou tentando manter a cabeça no lugar, eu ainda estou bravo com ela. Podia ter falado comigo, eu ia ajudar ela. Porra, eu descobri que vou ser pai e ela não está aqui.

Ela disse que amava ele para me afastar e eu acreditei, o pior é que a sena dela olhando nos meus olhos e dizendo aquilo, não sai da minha cabeça.

Ao mesmo tempo que estou com raiva dela, eu estou com um bagulho estranho, uma dor no peito, não posso perder ela nem o nosso bebê.

O tal do Matias conseguiu a planta da casa onde a Lua está, estamos bolando um plano para resgatar ela, desde aquela hora que a Júlia veio avisar sobre ela dar notícias, ela não deu, nem sinal dela, o que me faz ficar mais nervoso.

— Gavião, para de andar — ele me olha e cruza os braços — você vai fazer um buraco no chão.

— a gente tem que achar ela, eu não estou sentindo uma parada boa não. — volta a andar de um lado para o outro.

— Gabriel, porra! — seguro ele — eu também estou nervoso e quero achar ela, mais a gente precisa colocar a cabeça no lugar, se concentra e vai pegar a sua prima.

Vamos para perto da mesa e olhamos a planta da casa, o lugar é grande. Ela deve estar em algum quarto. Alguém bate na porta e eu deixo entrar.

— fui informado de que o Marcos não saiu de casa hoje e que ouviram disparos dentro da casa. — que caralho.

— a gente tem que ir logo! — quase grito.

— eu tenho um plano — cotoco entra com tudo na sala — pedi para o cara que está vigiando a casa lá.

— como achou meu informante? — Matias interrompeu.

— eu sou traficante — diz sem se importar — aí pedi para ele verificar quantos guardas tem naquela casa. Acabei de receber um telefonema dele e ele disse que tem uns 20.

— pecado, você está ligado que indo lá, vai estar exposto e que pode ser preso. — foda-se.

— desde que ela esteja salva, eu estou pouco me fudendo.

Matias concorda.

— meu plano é entrar pela parte de trás — cotoco aponta para a planta da casa, atrás tem um portão — uma parte entra por lá e a outra parte entra pela frente.

Todos ficam olhando para ele.

— aí você decidi quem vai buscar a lua. — da uma pausa antes de falar novamente — caralho, sou muito inteligente.

Sinto vontade de rir, muleque louco.

— gostei, gavião e eu pegamos a Lua enquanto o cotoco reúne um grupo para pegar o desgraçado — dou as ordens.

— posso ir com ele — Matias toma a fala.

— tem certeza? Pode ser pego.

— tenho, desse jeito posso dizer que foi uma operação no sigilo e vocês não correm o risco de ser presos, precisam usar máscaras — ótimo.

Terminamos de ver os detalhes e começamos a nós preparar. Armamento pesado.

Estou indo buscar minha marrenta.

Lua 🌙

Mal consigo enxergar, estou fazendo de tudo para me manter acordada. Sinto uma dor absurda, olho em volto e vejo muito sangue no chão perto da porta.

Não acredito que ele matou a sara, chamei por ela várias vezes e não obtive resposta. Ela tentou me ajudar e morreu.

Eu sinto muito...

Não tenho forças nem para chorar, tento me arrastar até o banheiro, mas não consigo, a mão que ele quebrou está dormente. Olho para a janela e vejo que já está de noite.

Marcos não apareceu aqui, estou com fome e sede.

Escuto passos e meu corpo se enche de desespero.

Marcos passa pela porta.

— sabe, acabei de descobrir que você entrou na minha sala e mexeu nas minha coisas — droga — ainda bem que coloco câmeras escondidas.

— não Marcos, por favor.

— ninguém vai vim salvar você, nem aquele bosta daquele bandidinho — ele se aproxima, levanta a parte debaixo do meu vestido e eu tento me mexer.

— para! — digo fraca.

Eu estou sangrando demais, ele vai encostar em mim?

Acaricia minhas coxas, apertando a mesma.

Passa a mão por cima da calcinha, quando escuto muitos barulhos de tiro vindo de fora.

— que caralho — levanta rápido e passa pela porta trancando ela.

Entro em desespero, o que será que está acontecendo?

Vejo um buraco ser feito na parede, por um tiro.

— LUA! — era... Gavião?

— estou aqui — falo baixinho na esperança de que ele me escute.

— que porra e essa? — também escuto a voz do pecado do lado te fora.

Ele veio...

Quando menos espero, a porta é arrombada e por ela passa os dois. Fico tão feliz mas quando os dois me olham vejo o desespero nos seus olhos.

— oi branca, a gente chegou — gavião chega perto de mim e dou um pequeno sorriso.

Pecado fica paralisado na minha frente quando o barulho do tiro tira ele de seus pensamentos.

— temos que ir logo — pecado avisa. — vai ficar tudo bem agora.

Vem até mim e pega no meu rosto, aproxima nós dois e encosta nossos narizes.

Me sinto muito melhor.

— o bebê, estou sangrando muito — aviso e pecado me pega no colo.

Vamos saindo do lugar e quando estamos fora, vejo o carro do Matias.

— leva ela para o hospital, ela está muito ferida — pecado me coloca no carro e vejo o Matia.

— deixa comigo.

— você não vem? — faz que não com a cabeça.

— tenho que resolver um negócio antes.

— não mata ele, preciso vê-lo antes — Juan me olha por segundos e concorda, me dá um selinho rápido e Matias da a partida no carro.

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Ainda hoje posto mais um capítulo, vocês estão tão eufóricos que resolvi posta esse logo.

Obs: eu não posto no domingo.

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