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Primeiro quero começar me desculpando por ter ficado tantos dias sem dar notícias sobre as atualizações da fanfic, eu não costumo sumir assim, mas uma pessoa muito próxima a mim acabou falecendo na semana passada e fiquei com meu emocional bastante abalado. Mas aos poucos estou me recuperando e seguindo em frente.

Enfim, aqui está o capítulo, espero que gostem e não esqueçam de comentar :)

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DAERON TARGARYEN

O dia estava quente e sem nuvens, o céu de um azul profundo. Quando o vento soprava, Daeron conseguia sentir os ricos odores das plantas e da terra. À medida que seu cavalo ia passando sob as estátuas, passava da sombra para o sol, e de volta à sombra, estudando o rosto de heróis mortos e de reis esquecidos.

O Mercado Ocidental, assim como o Oriental, era uma grande praça de terra batida com recintos para animais e salas para se refrescar, além de frios e cavernosos armazéns subterrâneos. O interior da praça era um labirinto de barracas e passagens retorcidas, ensombradas por toldos de hera. Uma centena de mercadores e comerciantes descarregaram suas mercadorias e instalaram-se em barracas depois que chegaram, mas, mesmo assim, o grande mercado parecia silencioso e deserto quando comparado com os bazares que Daeron recordava dos tempos passados em Pentos e nas outras Cidades Livres.


— As caravanas dirigem-se a Vaes Dothrak, vindas do leste e do oeste, tanto para vender aos dothraki como para comerciar umas com as outras. — Explicou sor Jorah. — Os Senhores de Cavalos deixam-nas ir e vir sem incomodá-las desde que mantenham a paz da cidade sagrada, não profanem a Mãe das Montanhas e honrem as feiticeiras do dosh khaleen com os presentes tradicionais de sal, prata e sementes.


Daeron gostou da estranheza do Mercado, com todas as visões, sons e cheiros que lá havia. Durante o caminho, ao lado de Visenya, ele experimentou torta de gafanhotos e pêssego em molho de mel, escutando as agudas vozes dos encantadores, embasbacando-se perante manticoras em jaulas de prata e imensos elefantes cinzentos. Ele também gostou de observar as pessoas: os escuros e solenes asshaianos e os altos e claros qarthenos, os homens de olhos brilhantes de Yi Ti com seus chapéus de cauda de macaco e até mesmo os severos e assustadores Homens Sombrios, que cobriam os braços e as pernas com tatuagens e escondiam o rosto atrás de máscaras. Para ele, o Mercado Oriental era um lugar de maravilha e magia. Mas o Mercado Ocidental cheirava à casa.

Enquanto descia do cavalo, inspirou e reconheceu os cheiros vivos do alho e da pimenta, fragrâncias que lhe lembravam dias passados nas vielas de Tyrosh e Myr e lhe trouxeram um leve sorriso aos lábios. Por baixo daqueles odores sentiu os pesados perfumes doces de Lys. Viu escravos transportando renda de Myr e boas lãs numa dúzia de cores ricas.

Atrás de uma barraca, um armeiro exibia placas peitorais de aço, trabalhadas com ouro e prata em padrões intrincados, e elmos batidos até tomar a forma de animais extravagantes. Ao lado de Visenya estava uma jovem bonita de Lannisporto, vendendo anéis, broches, colares e medalhões magnificamente trabalhados.


𝑹𝑰𝑺𝑬 𝑶𝑭 𝑫𝑹𝑨𝑮𝑶𝑵𝑺 • 𝒈𝒐𝒕 𝒇𝒂𝒏𝒇𝒊𝒄𝒕𝒊𝒐𝒏Onde histórias criam vida. Descubra agora