10. Eu caçarei ele no inferno!

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Colégio Eton.

Louis é o primeiro a sair do carro, a bater a porta com força e pisotear a grama perfeita da instituição, caminhando furiosamente na direção dos portões semiabertos, acompanhado por um Harry mais cauteloso e propenso a segurá-lo se necessário, com o apoio dos três homens de face implacável, que marcham atrás do casal como verdadeiras feras perigosas, rebatendo os olhares assustados de qualquer indivíduo.

Liam, Zayn e Niall farão de tudo para verem a justiça concretizada, o agressor de Yasmin punido e seus responsáveis devidamente expostos e intimados pelo Tribunal de Justiça da Inglaterra.

Ao vê-los, efetuando passos pesados e cheios de propriedade, a diretora de vestido azul recua um metro, por um lépido instante os confundira com uma gangue britânica perigosa. Semelhantes a leões, os cinco por pouco não rugiram perante a enxurrada de flashes disparados contra eles, advindos de trás dos arbustos do Colégio Eton.

A Sra. Brinton entra na secretaria como a presa se esconde do caçador, à procura do vice-diretor, Joseph Capper, que interpreta seus olhos arregalados como um momento emergencial, imediatamente se levantando da poltrona azulada.

— Qual o problema, Sra. Brinton?

— Os Tomlinson-Styles vieram com reforços, parece até que vão massacrar a escola, espero que o problema não seja com a mais nova das meninas, senão, não sei o que faremos, Sr. Capper. — A senhora respira fundo, considerando chamar os professores, para o caso de um deles ser responsável pelo que tenha ocorrido. — Eu não sei do que eles são capazes.

Três batidas na porta e o assistente da diretora entra, com as mãos tremendo enquanto tenta segurar uma pequena pilha de livros.

— Sra. Brinton, os pais das Tomlinson-Styles exigem falar com os senhores, eles disseram que se ninguém atendê-los vão quebrar o lugar inteiro.

— Mande-os entrar antes que tragam a imprensa para dentro do colégio.

Com o pedido extremamente hesitante, o garoto de expressões desorientadas volta para fora, fechando a porta, e se assusta ainda mais, ao se deparar com Harry e Louis de pé, fuzilando-o da cabeça aos pés.

— A-a senho… senhora Brinton, pe-pediu para entrarem, senhores Tom-Tomlinson-Styles.

Nervoso, ele sai da frente imediatamente, derrubando todos os livros didáticos no chão.

— Obrigado.

Harry responde, seguindo atrás de Louis, que avança na diretoria, escancarando a porta brutalmente, efetuando um grandioso estrondo ao fazer a madeira colidir contra a parede.

— Sra. Brinton. — a mansidão camuflada de Louis amedronta todas as células da mulher, que não sabe se deve retribuir o sorriso mediano e cínico. — Ou devo dizer, Sra. Irresponsável Homofóbica do Caralho?!

A senhora de meia idade não se abala, não visualmente, retribui o olhar arisco de Louis com certa indiferença.

— Sr. Tomlinson, eu o perdoo pelo seu equívoco, mas permitir o ingresso das suas filhas nessa instituição já é uma prova de que não somos preconceitu…

—  Você o quê? Você me perdoa pelo meu equívoco?! — Louis teria partido para cima dela e do vice-diretor, se Harry não houvesse transpassado os dois braços na cintura dele, o impedindo de sair do lugar.

— Não há nenhum equívoco da nossa parte, Sra. Brinton, nossa filha mais nova foi vítima de uma agressão verbal e física dentro da sala, isso é um ataque direto e não um mal entendido!

Styles reforça a acusação, fuzilando as autoridades da escola enquanto luta para resguardá-las da sua fúria interminável.

— Eu quero que o menino que arranhou a minha filha e disse que ela vai pro inferno com os pais, seja expulso dessa espelunca de quinta categoria! Eu exijo saber quem é o projeto de demônio! — Louis grita, incapaz de utilizar outra potência vocal senão a máxima.

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