LIVRO ÚNICO
Leon Henderson não gostava de aparecer em tabloides, procurava manter sua vida pessoal em sigilo e não dava motivos para a imprensa falar, havia sido criado para ser implacável nos negócios e obedecer as regras do pai severamente, desde...
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Alexia
Uma vez na fila de um supermercado ouvi uma senhora falar para sua filha que nenhum segredo é mantido para sempre e que na hora certa tudo é revelado, ouvir aquilo em uma quarta feira após um dia puxado no trabalho, cerca de cinco dias depois Leon retornou de sua viagem pelas filiais da Nordoph e descobriu os segredos de Margot a tirando da empresa mais rápido do que imaginei.
Após Leon me contar tudo o que havia se passado durante a reunião, não pude deixar de lembrar das palavras daquela senhora, e aquela repulsa que eu sentia por Robert Henderson aumentou e não consegui evitar correr para o banheiro para colocar todo meu jantar para fora. Nunca havia conhecido alguém tão hipócrita e cruel como o pai de Leon, abandonar uma criança porquê ele não queria que a esposa que ele dizia amar descobrisse suas inúmeras traições era cruel, um filho é uma benção independente de como ele chega em nossa vida, toda aquela situação só me fazia ter certeza de que ter Robert em minha vida era impossível.
Um verdadeiro babaca, hipócrita
Na terça nós acordamos atrasados e acabamos nem tomando café em casa, Josh nos levou para a empresa, minha cabeça parecia que ia explodir essa noite havia sido horrível, após minha sessão de vômitos Leon me deu banho e nos deitamos na cama para dormir, no meio da noite acordei com resmungos de Leon, quando acordei ele me apertava em seu corpo e implorava para eu não deixá-lo, seu suor descia por sua testa e eu tive que acorda-lo e assegurar que não iria embora por nada, depois de muito custo conseguimos dormir mas era quase quatro da manhã e não consegui dormir muito, meus olhos pareciam ter areia dentro e tudo o que eu queria era voltar para cama e dormir agarrada ao Leon, sentei em minha sala e Alana entrou com uma xícara de café e eu sorri para ela.
- Obrigada Alana - ela sorriu colocando a xícara na mesa - por favor, peça algumas rosquinhas com muito chocolate pra mim por favor - peguei meu cartão na bolsa e entreguei pra ela
- Porquê não usa o corporativo? - ela perguntou com a testa franzida e eu a olhei confusa - todo diretor tem direito a um.
- Eu sei, mas estou fazendo compras de cunho pessoal, o cartão corporativo é para ser usado em almoço e viagens de negócios - ela sorriu envergonhada e suspirei.
- Você é muito diferente dos outros diretores, digo tirando o Senhor Barney que assim como a senhora não utiliza o cartão corporativo para gastos pessoas, a senhorita Margot costumava usar para comprar roupas - bem lembrado, isso era um dos meus planos quando Leon me nomeeou diretora, restrigir o uso do cartão corporativo.
- Bem se o presidente da empresa não usa o cartão corporativo porquê eu usaria? - ela sorriu e assentiu.
- Irei pedir suas rosquinhas, desculpa a minha pergunta indelicada.
Sorri para a mesma e ela saiu da sala. Alana era uma boa garota, devia ter dezenove ou dezoito anos, fazia faculdade de marketing no turno da noite e era aplicada aos estudos, abrir o chat da empresa e cliquei no nome do diretor financeiro solicitando que vinhesse a minha sala.