Prólogo

248 20 1
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Alexia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Alexia

Sempre me perguntei o que faria depois que perdesse alguém que amava, eu sei é estranho ter esse tipo de pensamento, mas um dia todos vão embora de algum jeito e temos apenas que aceitar. Trabalhei minha mente para agir de maneira racional no dia que perdesse algum familiar meu em principal meus pais, mas nunca me disseram que para essas situações não importa o quanto nos preparamos nós apenas não sabemos como agir, nosso cérebro parece congelar a cada segundo e você só pensa na dor que parece dilacerar você de dentro pra fora.

Encarei a parede branca da sala de espera do hospital e suspirei ouvindo os soluços de minha mãe nos braços de minha tia. Me ergui e caminhei até o corredor de consultórios médicos batendo na porta do Doutor Harper, ouvi sua autorização e entrei na sala, ele se levantou de sua cadeira e sorriu levemente me pedindo para sentar em uma das cadeiras a frente.

- Sei que é um momento chato senhorita Briggs, eu sinto muito - começou e eu sorri levemente engolindo as lágrimas.

- Está tudo bem - tossi na tentativa da dor fina da garganta se dissipar - onde tenho que assinar para liberar o corpo dele?

- Aqui - me estendeu uma prancheta com alguns documentos e eu assinei após ler todos rapidamente - meus pêsames senhorita

- Obrigada doutor Harper, o senhor nos ajudou bastante durante esse período.

Me levantei me despedindo doutor com um aperto de mão e sair de sua sala, procurando forças para encarar minha nova realidade, liguei para a funerária e passei os detalhes necessários para o funeral, papai gostava de coisas simples e falava que no funeral dele não queria nada de extravagante, então realizaria seu desejo, voltei para a sala de espera e caminhei até minha mãe a chamando para ir para casa, apoiei seu corpo no meu e minha tia nos acompanhou até o carro.

Quando chegamos em casa, ajudei mamãe com o banho e a coloquei na cama após lhe dar um de seus remédios para dormir, após ter certeza de que ela dormia fui até a cozinha e minha tia sorriu me estendendo uma xícara de chá.

- Como vai ser agora Lexy? Seu pai era o alicerce de sua mãe - sentou-se a minha frente na mesa e eu suspirei.

- Não sei tia, eu não sei o que fazer a seguir, estou fazendo tudo no automático.

Dona Do Meu Coração - COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora