Eu não esperei que Tom saísse do banheiro para que continuássemos a discutir, andaríamos em círculos e cairíamos no mesmo lugar, uma completa e gigantesca perda de tempo.Meus ouvidos foram capaz de captar o som de seu chuveiro ligando, aproveitei essa oportunidade para sair do quarto e bater a porta com toda força, eu fiz questão de que ele escutasse o meu estresse momentâneo.
Acabei batendo forte demais então Georg e Gustav ouviram, abriam a porta do quarto ao mesmo tempo e me perguntaram se estava tudo bem. Foi aí que tive que inventar alguma história maluca para que eles acreditassem e imediatamente os informei sobre a festa que iria rolar durante o período do entardecer.
Me sentei nas bancadas da cozinha e batuquei a ponta dos meus dedos na mesa enquanto aguardava a volta de Bill e Layla.
Eu tinha a plena certeza de que o que eu estava fazendo com Tom era certo, não a parte de enfiar todas as palavras que saiam de sua boca no meu olho, mas sim a parte de persegui-lo. Na realidade "perseguir" é uma palavra muito forte, mas eu sentia que precisava vigiar ele para que ele não fizesse besteira, pelo menos não enquanto minha amiga estiver envolvida com ele, se é que da pra chamar aquilo de envolvimento, e enquanto Bill ainda não tem conhecimento sobre o assunto.
- Ja tem alguma ideia de quem vão chamar? - Ouço a voz de Layla ainda baixa devido a distância que nos encontrávamos. Eles estavam cheios de bebidas e salgadinhos nas mãos.
- Fale com somente uma pessoa e descubra o potencial da "fofoca festiva". - Bill de aproxima de mim e coloca as sacolas na mesa. - Vamos começar a arrumar as coisas então? - Eu sabia que ele não estava tão feliz quanto aparentava, mas era possível ver o quanto ele tava tentando.
- E os garotos? - A ruiva pergunta enquanto retira os componentes frios e os guarda na geladeira.
- Georg e Gustav foram avisados sobre a festa mas ainda não desceram, Tom não saiu do quarto.- Ela assente e volta a guardar as coisas. Pego um biscoito que estava no pote e mordo um pedaço. - Sera que eles não sentem fome?
- Sentem. - O vocalista começa. - Nós 4 sempre temos coisas comestíveis dentro do frigobar no quarto justamente pela preguiça que da para descer as escadas. - Ele sorri e eu o acompanho.
- Sera que Tom está bem? - A garota pergunta preocupada e apoia os cotovelos na mesa segurando o rosto com as mãos. - Eu não o vi ainda. - Sua cabeça declina para a esquerda e ao mesmo tempo, meu olhar se encontra com o de Bill que expressa uma tristeza que antes era escondida.
- Ele deve estar cansado ou algo do tipo. - Digo o mais rápido possível para que ela não perceba nosso desconforto e vejo o garoto de cabelos arrumados pegar o celular que estava no bolso.
- Será que ele comeu alguém essa noite? - Sua cabeça se levanta outra vez, com um semblante dramático e ela direciona suas íris diretamente para mim.
- Olha eu.. - Antes que eu termine a frase sou brutalmente interrompida.
- Não. - Era ele, descendo as escadas e vestido apenas uma larga calça de moletom com uma toalha apoiada no ombro. - Não comi ninguém hoje. - Ao voltar meu olhar para Layla consigo ver o quão constrangida ela estava.
- Oi Tom. - A ruiva indaga despretensiosamente e timidamente.
- Ei bebê. - Sua voz sai estranhamente suave e ele beija o topo da cabeça da minha amiga, suas bochechas coram e seus olhos brilham. Bebê?
Eu encaro surpresa Bill que faz o mesmo movimento. Eu nunca tinha visto ele agindo dessa forma, me choco mais pelo fato de que a tipo 30 minutos atrás ele estava possesso de raiva e totalmente virado de droga.
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PROMISE - Tokio Hotel
Fanfic+16 A Universidade pode ser considerada por muitos como uma meta de vida e o local onde sua vida adulta finalmente se desenrolará. Para outros, o lugar onde eles iram desfrutar de tudo que lhes foi tirado durante a adolescência. Porém para Alune, se...