Tiroteio 4

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Sn
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Um dos guardas fez o favor de me trazer uma cadeira para que eu podesse sentar, o dia esta levemente nublado e frio.

Pareço ser a única com frio por aqui, os homens iniciaram uma competição de flexões do nada. Meu olhar se volta ao rapaz conversando no telefone afastado de nos, Monclova não falou absolutamente nada comigo hoje e não sei se isso me agrada ou não.

Me sinto solitária estando rodeada de tantos desconhecidos, suspiro profundamente. Olho ao redor a procura de algo para me entreter, o Bangladesh esta junto a outro homens brincando com o cachorro de raça desconhecida para mim.

Sem delonga me junto a eles.

— Oi Sn. – Bangladesh fala acariciando o pelo escuro do cachorro grande.

— Oi.

Me abaixo na altura do cachorro e acaricio o pelo, confesso que fiquei com medo dele me atacar.

— Qual o nome dele? – olho para o Bangladesh e depois o outro rapaz que esta junto a nos.

— Spooky. – o rapaz me responde.

Spooky cheira a minha mão atento, Bangladesh solta a guia dele. O cachorro de porte grande não se move até receber um sinal do Bangladesh.

— Ei, você. – o Monclova me chama se aproximando. — Vamos.

— Para onde? – me aproximo dele confusa e curiosa.

— A cidade. – Monclova caminha na minha frente.

— Fazer o que? Tão de repente assim.

— Não faça perguntas Sn, eu não sou seu empregado para lhe dar satisfações. – faço uma careta.

Entramos dentro da casa juntos, uma música em espanhol toca através da televisão plana. Dois guardas tentam imitar a coreografia que passa na tela.

A porta do elevador se abre e Monclova gesticula  com a mão para eu entrar dentro do elevador.

Espero às portas fecharem para eu virar o rosto na direção dele e sorrir ao notar que ele já estava me olhando.

— O que foi? Porque essa cara de felicidade? – Monclova pergunta apertando o botão do 3 andar.

— Nada.

Olho para o meu reflexo no espelho.

— Quer que eu durma no seu quarto hoje? – Monclova se aproxima mais de mim e me olha.

— Não. – olho

— E se você tentar fugir? Quero confiar em você Sn. – ele apoia a mão na minha cabeça me fazendo olha para ele de forma passiva.

— Talvez eu tente, acho que você deveria dormir lá hoje... Nunca se sabe. – sorrio me divertindo com o pensamento de tê-lo novamente em meu quarto.

Hm, vindo de você eu vou começar a achar que você vai tentar me matar está noite. – saímos do elevador.

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