O irmão gentil 7

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— Estarei te esperando aqui em baixo até às 4 horas da manhã

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— Estarei te esperando aqui em baixo até às 4 horas da manhã. – olho o Salvatore sem fazer ideia do que ele tá falando.

— Para que? Eu vou é dormir. – me levantei do sofá e coloquei a taça de vidro em cima da estante de madeira.

— Ok.

— Por que me esperar essa horas? Motivo? – me viro para o Salvatore.

— Não vou dizer, se quiser saber vou está aqui te esperando. – ele sorriu passando a mão no abdômen.

— Sacanagem. – meu olhar sério diverte ele ainda mais.

— Voltei S/N, amanhã vamos a um desfile. – Carmen disse se juntando a nós. — Se você quiser.

— E o Dominik? Quando vou conhecê-lo? – Carmen se deita no sofá cobrindo os olhos com a mão.

— Seu irmão fez uma escalação no México por causa de um problema no avião mas deve chegar antes da madrugada de amanhã. – meu olhar sai da Carmen para o Salvatore que me respondeu.

   Ele sorri e volta a caminhar em direção a saída da sala, não posso crer que ele vai me fazer acordar no meio da madrugada só para saber o que ele está planejando.

   Que tipo de demência eu tenho?

— Sobre o desfile, você vai fazer o que? – olho a minha cunhada deitada no sofá.

— Sou uma das organizadoras do evento e também colaboro com patrocínio. – faço uma careta. — Como era ser professora?

— Nada muito extravagante como o seu mundo, era normal. – falei olhando ela que me olha sorrindo.

  Meu celular despertou exatamente as 4:06 da madrugada, Roma não está na época do frio mas mesmo assim peguei uma jaqueta e calça jeans. Desci para o andar de baixo desconfiada até da minha sombra.

— Oi,oi. – olho o Salvatore que está segurando uma blusa de frio consigo.

— E aí, para onde vamos? – sigo ele para fora da mansão.

— Surpresa. Não deixe sua curiosidade estragar o passeio S/N, você não vai se arrepender.

  Como se eu não tivesse me arrependido de tudo que já fiz na vida. Caminhamos até uma garagem bem grande ao lado da mansão, tem carros de luxo esportivo e alguns de colecionadores tipo a McLaren Senna.

— Seu carro? – olho o Salvatore destravando um Subaru branco de rodas amarelas.

— Sim, gostou? Estou pensando em trocar por um supra mk4. – disse com um sorriso enorme.

  Queria eu ter a condição de trocar de carro, não consigo nem comprar um, ri internamente pela ironia do meu irmão ricaço ter tanto dinheiro e eu tenho um salário mínimo.

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