30° Despedida de 'Solteiro'

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•Dedicado para a aniversariante  isa_belly07
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S/N
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Desligo meu celular com tanta rapidez que isso faz a minha madrasta Susan me olhar desconfiada.

— Que foi isso S/N? – Susan ri fechando o menu.

— O idiota do Salvatore me enviou uma foto bem peculiar. – passo a mão em meu rosto por causa da sensação de suor frio.

— Ai meu senhor, quer que eu troque de lugar com ele para vocês conversarem? Ele não para de olhar para você. – Susan aponta com a cabeça na direção do rapaz que conversa com meu pai.

— Eu não quero não. – Susan faz exatamente o que eu não pedi.

Ela sorri se levantando da cadeira ao meu lado e da a volta na mesa, mexo na minha mão ansiosa com o olhar que ela me da enquanto conversa com o Salvatore e meu pai. Salvatore olha na minha direção e se levanta da cadeira, ele abre os botões do paletó caminhando na minha direção.

— Ora... Se não é o destino. – ele diz puxando a cadeira vazia ao meu lado para se sentar.

Sim, o destino se chama Susan e ela está decidida a bancar o cupido dessa viagem prestes a acabar.

— O destino esta me torturando. – falo observando as pessoas conversando animadamente sobre futuros projetos.

— É mesmo? – Salvatore descansa a mão sobre a minha coxa.

Eu retiro a mão pretensiosa dele da minha coxa.

— Qual o problema? – ele sorri colocando a mão de volta.

Nem eu mesma sei, afinal ambos de nos estamos solteiros o meu receio e a distância que vivemos.

— Eu não sei.

— Uma resposta muito vazia, mas sabe o que pode ser preenchido? – viro meu rosto na direção dele em choque.

— Não diga esse tipo de coisa em voz alta Salvatore. – falo olhando ao nosso redor.

Ele ri deslizando a mão para dentro da fenda do meu vestido.

— Eu gosto de te vê sem graça, me deixa com tesão. – a mão dele aperta minha perna.

Me inclino pra perto dele o suficiente para que ninguém próximo a nos possa ouvir.

— Eu vou arrancar sua língua se continuar fazendo isso. – a mão dele continua deslizando pela minha perna e ameaça chegar perto demais da região sensível do meu corpo.

— Não antes de eu ter a chance de usar ela em você. – a voz dele entra pelos meu ouvido em um sussurro mas esta soando como uma caixa de som na minha cabeça. — Eu fiquei tão excitado ao me lembrar das coisas que fizemos no jogo, era tudo uma mentira mas mesmo assim eu quero fazer com você.

Coloco minha mão sobre a dele entrelaçando nossos dedos, odeio admitir que eu estou gostando dele.

— Salvatore o que você acha? – saiu do meu pensamento com a voz do pai dele.

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