Em um dia normal para a S/N, uma professora estagiária que foi surpreendida em seu trabalho por um grupo de homens, vestidos com roupas militares e fortemente armados.
Nessa confusão, a S/N terá que descobrir com o de correr do tempo o porque ela...
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Levanto do meu acento e vou para o fundo do avião onde fica os banheiros, minhas pernas estão doendo e meus pés estão inchados. Minha cara de morta diz muito sobre como eu estou me sentindo exausta, deve ser aproximadamente umas 4 da tarde eu perdi a noção do tempo depois de ter saído da Argentina.
O funso horário não ajuda muito, meu celular esta marcando 4 horas da tarde mas o tempo aqui em Ottawa parece ser meio-dia.
— Khochesh' vody? – um moço pergunta.
— O que? – me sento no meu acento. — Eu não falo russo.
— Khochesh' vody? – ele me mostra a garrafinha de água que ele segura.
— Water? – sorri envergonhada.
— Yes! – o homem me entrega a garrafa de água e pelos olhos dele fechando suponho que esteja sorrindo.
Abro a garrafa e bebo um longo gole de água. Monclova como um passivo agressivo trouxe a lasanha e reclamou de que foi difícil encontrar nas proximidades do aeroporto.
— O que você quer perguntar agora? – o rabugento do homem que esta sentado na poltrona ao lado da minha pergunta.
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— Se todos aqui são criminosos que tipo de crimes? Qual você cometeu? – ele ri de mim.
— Não sei se deveria falar sobre isso com você. Me diz algo sobre você! – Monclova desvia o olhar do tablet para mim.
— Eu sou filha única, minha mãe era mãe solteira, e ela morreu a 2 anos atrás. Eu trabalho como atendente em um hotel nos fins de semana e faço faculdade. – Monclova fecha os olhos e depois volta a me olhar.
— Que vida chata. – olho ele com cara de deboche. — Eu já sei sobre isso também. Sei que você namorou por 4 anos com um cara babaca chamado Félix, sei que suas únicas amigas são suas colegas professora.
— Não me diga! – um moço senta na poltrona da frente se virando para trás. — Sua honestidade é bem esmagadora né, se sabe tanto da minha vida porque pede para eu falar de mim?
