Contratempo 16

1K 89 22
                                    

Salvatore𓆡𓆝𓆞𓆟𓆜𓆛

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Salvatore
𓆡𓆝𓆞𓆟𓆜𓆛

  Parei o carro no farol vermelho estranhando os vários carros de polícia fecharem a rua. Não tenho muito tempo para pensar antes de vários policiais com balaclava e armas de forte calibre me mandarem sair do carro.

  Abri a porta do carro confuso.

— MÃOS NA CABEÇA! – um policial disse apontando uma glock para mim.

— Se ajoelha! – fiz o que ele disse.

  Mãos na cabeça e ajoelhado no chão, as pessoas que andavam pararam para vê a situação.

— Você está sendo preso pelo assassinato de Cícero Enero, você tem o dinheiro de permanecer calado. – um policial coloca minhas mãos atrás das minhas costas e me algema.

   Eles me levam até uma viatura e sou colocado na parte de trás do carro, depois de 9 anos vivendo tranquilamente no meio das pessoas para ser encontrado assim. Que merda.

  Ao chegar a delegacia fui colocado em uma sala sem nada além de uma mesa e duas cadeiras das quais eu estou sentada em uma. A porta se abriu e entrou uma mulher ruiva de cabelo bem curto.

— Olá Salvatore Román, eu sou a policial Genevieve e estou designada para resolver o caso do assassinato do seu padrasto Cícero Enero. – ela olha algumas folhas e depois sorri para mim. — Uma testemunha apontou você como assassino a 9 anos atrás, você assume que...

— Sim. Eu matei ele, agora podemos pular essa parte? Quando iram me levar para Monclova? – pergunto com sarcasmo.

  Ela não gosta da minha resposta e tosse.

— Por que matou ele? E nunca se entregou? Sabia que você acabou de confessar um assassinato? – ela se apoia no encosto da cadeira da frente.

— Eu matei ele por que ele matou a minha mãe, não me entreguei por que não me convém passar por essa situação dona. – olho minhas que estão algemas.

— Poderia não falar com sarcasmo comigo? Seu deboche não vai te levar a lugar nenhum Salvatore. – a mulher franzi a testa.

— Não da, faz parte da minha personalidade. Poderia né trazer um lanche? Estou com fome. – olho ela.

— Você não está em um hotel, está em uma delegacia. Preso!

— Eu sou sarcástico não cego policial Genevieve. Vai rolar ou não o lanchinho? – sorri para ela.

— Não. – ela sai da sala batendo a porta com força.

Fantasmas Da Madrugada Onde histórias criam vida. Descubra agora