3° Impulso

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— Eu vou nessa

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— Eu vou nessa. Até amanhã, vou preparar panquecas com nutella! – observo o Bangladesh caminhar em direção do elevador.

   Viro meu rosto para o homem deitado em cima do colchão inflável no chão, vou atentar ele até ele sair desse quarto. Nem coberto ele pegou, ta parecendo uma criança birrenta que foi dormir com raiva após a mãe brigar.

— A luz S/N. – ele volta a repetir.

— Venha desligar você, não sou sua empregada. – caminho em direção da cama e me deito.

  Ele vira o rosto na minha direção e apenas me olha aparentemente indignado.

— O que foi? Ta olhando o que? – pego o cobertor e coloco sobre mim.

— Para você não está óbvio? – ele sorri se levantando após suspirar.

— Muita beleza né. – falo rindo.

— Se eu concordar você vai começar a se achar de mais. – a luz se apaga e ele se deita novamente no colchão inflável.

— Você não vai embora mesmo? – pergunto olhando para o teto escuro do quarto.

— Não.

  Mordo meu lábio levemente irritada, deixo meu travesseiro cair em cima dele que xinga.

— Que porra é essa... – sinto o travesseiro bater na minha cara.

— Ei! – puxo o travesseiro com raiva da mão dele. — Você bateu com o travesseiro no meu rosto.

— Se você não quer o travesseiro não joga ele em mim. – gargalho jogando novamente o travesseiro nele. — Estou falando sério S/N, não vou sair daqui só porque você quer.

— Eu quero que você vai embora. – ele joga novamente o travesseiro na cama.

— Eu não quero, então ponto final. – dessa vez jogo o cobertor em cima dele que resmunga um xingamento.

— Não vou deixar você dormir. – falei rindo.

— Eu também não. – sinto a mão dele segurar meu pulso e em seguida me puxando para baixo.

  Meu corpo se desequilibra e caiu em cima dele, nossas cabeça batem uma na outra e meu corpo se choca com força no dele.

— Seu idiota. – passo a mão na minha cabeça sentindo a dor da batida que nossas cabeças deram uma na outra.

— A culpa é sua! – ele diz irritado.

— Minha culpa? Foi você... – paro de falar ao sentir o negócio dele roçando na minha perna.

  Não basta minha perna eu tenho que colocar a mão para ter certeza, aperto levemente e sou surpreendida pelo tamanho. Ele realmente sempre anda armado e não estou falando da tradicional arma.

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