Começo do Fim 21

785 78 20
                                    

S/N

— Se não me der o número do seu irmão não terá acordo, com isso deixaremos vocês dois morrer aqui. – o homem olha para o Salvatore.

— Isso é um blefe. Vá embora e só volte com o Jeromi! – Salvatore reforça o posicionamento e isso deixa o homem irritado. — Afinal que tipo de sequestrador e esse que não dá as caras pessoalmente?

  O homem olha me olha uma última vez antes de fechar a porta e tranca ela. Suspiro cansada e com fome, além de sentir que minha cabeça vai explodir.

Carmen

  Bato meus dedos contra a madeira rústica da mesa. Viro a tela do meu telefone e a notificação que eu queria aprece.

" Pegamos eles "

  Apago a mensagem e ao virar minha cabeça encontro a Amanda olhando a tela do meu telefone por cima do meu ombro.

— Eles quem? – levanto assustada da cadeira.

— Sua intrometida! Vá cuidar da sua vida. – olho ela com raiva. — Isso não é da sua conta.

— Pegamos eles... Eles quem Carmen? Andou fazendo besteira? – ri com desdém olhando para ela.

— Eu fazendo besteira? E você? Uma vagabunda que merece levar uns tapas. – caminho em direção da sala de estar acariciando minha barriga.

— Eu não confio em você. – Amanda me olha.

— Eu também não confio em você idiota. Temos algo em comum afinal. – suspiro.

   Um dos seguranças entra na sala, ele sobe pulando os degraus com pressa. Amanda me olha sorrindo e se senta ao meu lado.

Salvatore

  Entregaram para a gente dois sanduíches de jantar, estou me sentindo em um cativeiro de péssima qualidade. Dois pães com frango, salada e tomate não vai matar a minha fome.

  Minha barriga ronca e a S/N me olha rapidamente.

— Ainda estou com fome. – falei fechando os olhos enquanto descanso minha mão na minha barriga que continua fazendo um barulho estranho.

— Bem feito para você, se eu tivesse entregado o número do Dominik a gente poderia ter uma refeição melhor. – ri do que ela diz. — Se eu morrer venho do inferno só para te levar junto comigo.

— Então se eles disserem que para você sair daqui você teria que me matar, você me mataria? – abro os olhos para observar ela atentamente.

— Sim. – ela ri. — Afinal você já viveu demais.

— Bom saber. – volto a fechar meus olhos ignorando a mão dela segurando minha perna e balançando na intenção de chamar minha atenção.

— Falei brincando. – continuo em silêncio. — Você vai dormir no chão?

  Abro novamente meus olhos.

— Eu não, estou velho demais para dormir no chão. Dorme você que é jovem e saudável. – sorri para ela. — Ou dorme em cima de mim, a segunda opção é minha favorita.

Fantasmas Da Madrugada Onde histórias criam vida. Descubra agora