S/N
— Se não me der o número do seu irmão não terá acordo, com isso deixaremos vocês dois morrer aqui. – o homem olha para o Salvatore.
— Isso é um blefe. Vá embora e só volte com o Jeromi! – Salvatore reforça o posicionamento e isso deixa o homem irritado. — Afinal que tipo de sequestrador e esse que não dá as caras pessoalmente?
O homem olha me olha uma última vez antes de fechar a porta e tranca ela. Suspiro cansada e com fome, além de sentir que minha cabeça vai explodir.
Carmen
Bato meus dedos contra a madeira rústica da mesa. Viro a tela do meu telefone e a notificação que eu queria aprece.
" Pegamos eles "
Apago a mensagem e ao virar minha cabeça encontro a Amanda olhando a tela do meu telefone por cima do meu ombro.
— Eles quem? – levanto assustada da cadeira.
— Sua intrometida! Vá cuidar da sua vida. – olho ela com raiva. — Isso não é da sua conta.
— Pegamos eles... Eles quem Carmen? Andou fazendo besteira? – ri com desdém olhando para ela.
— Eu fazendo besteira? E você? Uma vagabunda que merece levar uns tapas. – caminho em direção da sala de estar acariciando minha barriga.
— Eu não confio em você. – Amanda me olha.
— Eu também não confio em você idiota. Temos algo em comum afinal. – suspiro.
Um dos seguranças entra na sala, ele sobe pulando os degraus com pressa. Amanda me olha sorrindo e se senta ao meu lado.
Salvatore
Entregaram para a gente dois sanduíches de jantar, estou me sentindo em um cativeiro de péssima qualidade. Dois pães com frango, salada e tomate não vai matar a minha fome.
Minha barriga ronca e a S/N me olha rapidamente.
— Ainda estou com fome. – falei fechando os olhos enquanto descanso minha mão na minha barriga que continua fazendo um barulho estranho.
— Bem feito para você, se eu tivesse entregado o número do Dominik a gente poderia ter uma refeição melhor. – ri do que ela diz. — Se eu morrer venho do inferno só para te levar junto comigo.
— Então se eles disserem que para você sair daqui você teria que me matar, você me mataria? – abro os olhos para observar ela atentamente.
— Sim. – ela ri. — Afinal você já viveu demais.
— Bom saber. – volto a fechar meus olhos ignorando a mão dela segurando minha perna e balançando na intenção de chamar minha atenção.
— Falei brincando. – continuo em silêncio. — Você vai dormir no chão?
Abro novamente meus olhos.
— Eu não, estou velho demais para dormir no chão. Dorme você que é jovem e saudável. – sorri para ela. — Ou dorme em cima de mim, a segunda opção é minha favorita.
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Fantasmas Da Madrugada
FanfictionEm um dia normal para a S/N, uma professora estagiária que foi surpreendida em seu trabalho por um grupo de homens, vestidos com roupas militares e fortemente armados. Nessa confusão, a S/N terá que descobrir com o de correr do tempo o porque ela...