24° Liberdade

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S/N
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   Aperto a arma que está na minha cintura receosa que o homem sentado na cadeira de frente para mim tente fazer algo.

— Tudo bem, tudo bem... Eu vou pagar a dívida do meu filho antes desse próximo mês. – ele fala colocando as mãos trêmulas sobre a mesa.

— Acho bom mesmo, a droga que ele pegou vale uma grana alta. Se isso não se resolver a cabeça do seu filho será enviada para você. – me levanto da mesa.

— Farei o possível.

— Faça o impossível, o meu dinheiro vale muito mais do que seu filho. – sigo para fora do restaurante encontrando o Bangladesh encostado no capô do meu carro.

  Mal estou tendo tempo de raciocinar direito. Gosto de parecer uma mulher perigosa, ter o poder nas minhas mãos como se não fosse nada de mais. Sem falar no dinheiro que eu movimentos todos os meses com a revenda de drogas e armas.

— Lady S/N, temos um pequeno probleminha...

— Qual?

  Henrique e Bangladesh abrem as portas do caminhão baú, e não vejo absolutamente nada dentro. Uma hora vou ter um ataque de ansiedade e vou acabar indo parar no hospital.

— Onde estão as armas? – olho os dois homens que se entre olham.

— Saquearam esse caminhão essa manhã. – minha sobrancelha arquea com a declaração do Bangladesh. — Encontraram ele antes do seu avião pousar.

— O que? Tinha quase 300 mil euros em armas aqui dentro. – passo a mão na minha cabeça ao vê o Renê se aproximando da gente.

— Você conversou com o magnata das esmeraldas? – Renê pergunta para mim.

— Sim, mas esse é o menor dos meus problemas no momento Renê. – falo pegando meu telefone do bolso da calça.

— Nem adianta ligar para o Pietro da máfia Italiana, olha isso aqui! – Renê me mostra uma foto impressa de um grupo de homens vestidos de pretos com desenhos de fechas ss na roupa impondo as minhas armas.

— Quem diabos são esses? – forço minha memória a tentar se lembrar deles.

— Fazem parte da máfia Russa Solsnetskaya. – ele diz.

— Devo supor que são parte da equipe do Jeromi? – seguro a foto com raiva.

— Sim. A foto estava no caminhão, está rolando uns boatos de que mataram o Jeromi. – gargalho.

— Esse boato está rolando a mais de um ano. Não tenho mais tempo para perder com isso, e o Dominik? Já voltou para os Estados Unidos? – pergunto tentando me atualizar sobre os últimos acontecimentos.

  Passei alguns dias em Portugal para fazer um acordo com um governador e ocorreu tudo bem ao menos. Assim que sai do aeroporto tive que ir para o encontro com o magnata das esmeraldas.

— Ele voltou faz uns 4 dias. – Renê responde.

— Ok. Bangladesh pode avisar ao chefe de segurança para iniciar os treinamentos desse mês, Henrique poderia conferir se estamos com munição suficiente eu preciso preparar a nova remessa de munição.

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