Havia se passado uma semana dês de que Violett beijou Casteel. Naquela manhã, quando ela retirou seus braços debaixo do cobertor, ela sentiu que o frio havia definitivamente chegado. Então ela abriu seu guarda roupa e retirou de lá os seus moletons. Era um conjunto, a calça cinza claro, lisa, dois tamanhos maiores que o de Violett e a blusa com capuz e zíper, da mesma cor, também dois tamanhos maiores que o de Violett. Ela calçou um par de tênis rosa claro, fez sua higiene e então desceu.
Na mesa do café, Sirius não estava. Violett estranhou e perguntou por ele. Remus lhe contou que o amigo havia saído em missão para Dumbledore e que não sabiam que horas ele iria voltar. Violett sorriu e agradeceu pela informação, continuando a tomar o seu café.
Assim que acabou de comer, ela pegou as cartas que o correio havia deixado. Uma de Fred, uma de George, uma de seu tio e uma de Draco Malfoy. Os dois trocavam correspondências diárias, contando um para o outro como as coisas estavam. Violett sempre insistindo em que ele fugisse no natal e ele sempre respondendo que estava pensando no caso.
Mas a verdade é que Draco queria fugir, mas não no Natal. Ele ainda queria ver sua mãe uma última vez e, talvez fugisse no ano novo. Ele estava trabalhando nisso, pensando em sua fuga, tentando entender se Dumbledore realmente ajudaria alguém da Sonserina. Em Severus Snape ele confiaria a sua vida, mas em Dumbledore, ele tinha suas dúvidas.
E não podemos julgar o garoto, afinal de contas, Dumbledore sempre desprezou sonserinos e sempre priorizou e deu favoritismo aos grifinorios. Então com base nisso, Draco não confiava nem um pouco nele e acabou mencionando isso em sua carta, também dizendo que confiava mais em Severus Snape, o diretor de sua casa de Hogwarts.
Violett imediatamente escreveu de volta a ele, dizendo que poderia confiar em Severus e que ela pediria ajuda a ele. Em seguida, ela escreveu a Severus Snape, pedindo a ajuda dele quanto a Draco e contando tudo. Ela ainda disse que poderia informar a Dumbledore ou Minerva, mas que tanto ela, quanto o garoto, confiavam mais nele para ajudar nessa tarefa, do que em qualquer outro.
Depois disso, ela escreveu cartas resposta para seu tio e os gêmeos. Tendo as terminado, Violett foi ao seu quarto, pegou um livro sobre a Fênix e se sentou em uma cadeira na varanda, onde pegava sol, para ler.
Ela já estava a um tempo pesquisando sobre a fênix e a possível condição de si mesma. Mas não era porque ela sentia desejo por isso. Para ela, a própria morte não assustava. Era algo natural e que ela receberia de bom grado, pois assim findaria um inferno mental do qual ela vivia e as muitas vozes que a atormentava. Violett pesquisava sobre isso justamente porque ela sabia que Hanna ficaria mais tranquila se fosse verdade. Ela não fazia isso por si, mas sim por sua prima e seu amado Sirius, que desejavam que ela vivesse.
Então, enquanto lia mais uma vez sobre a lágrima da Fênix, Casteel chegou e se sentou diante dela, apenas para a observar, enquanto ela lia. Assim que Violett terminou a leitura, ela fechou o livro e somente então, que ela notou que Casteel estava ali, sorrindo para ele e dizendo um "oi" gentil.
- Está a quanto tempo aqui?
- Há alguns minutos.
- Me desculpe! Eu meio que não percebi que você estava aqui.
- Eu notei isso.
- Me desculpa!
- Tá tudo bem. Você estava concentrada em uma leitura importante.
Então ambos sorriam, olharam a paisagem diante deles e ficaram em um silêncio confortável, por cerca de um minuto, até que Casteel voltou a falar:
- Tem uma coisa que eu queria te dizer.
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Eclipse
Fiksi Penggemar- Eu te amo. - Disse ele, olhando nos olhos dela, tentando deixar claro. - Você não pode me amar. - Não posso? Violett, eu te amo! Não me diga que eu não posso... - Você não pode! Não, não... Alguém tão bom como você, um anjo, não deveria se apaix...