Eclipse

A chegada

Depois de uma viagem levemente longa, que teria demorado menos, se fosse em um carro trouxa do que na carruagem bruxa, as meninas finalmente saíram de dentro dela. Arthur sempre sendo cavalheiro, saiu primeiro, para segurar as mãos das garotas e as ajudar a sair. Como a casa Black era uma casa de campo, foi possível usar magia para levitar as malas para dentro da casa.

De lá de dentro, assim que ouviu o som dos cavalos, Gina correu para a janela, para ver quem chegavam. Seriam os americanos ou as garotas da Romênia? Quando Violett saiu, ela viu que eram as meninas e gritou por sua mãe:

- Elas chegaram!

Imediatamente Molly passou depressa, saindo da cozinha e indo o mais rápido possível para a sala, abrindo as grandes portas francesas e saindo, descendo as escadas para receber as garotas.

[Casa de Sirius Black e atual sede da Ordem da Fênix]

Violett estava parada do lado de fora da carruagem, observando a casa, enquanto Hanna se oferecia para ajudar Arthur. A casa era bonita, bem diferente do que ela poderia esperar para a sede da Ordem da Fênix, mas típica de algum bruxo muito rico. Quando ela viu as portas se abrirem e uma mulher ruiva aparecer, Violett deu um sorriso gentil, sentindo a alegria em ver mais uma pessoa ruiva. Pelo menos ela não seria a única ruiva e não teria de ouvir as mesmas perguntas chatas sobre a cor de seu cabelo.

- Bem-vindas meninas! Eu me chamo Molly Weasley - ela abraçou Violett, dando dois beijos de cada lado do rosto da jovem, que retribuiu o comportamento - muito prazer.

- Violett. E essa é minha prima Hanna.

Molly então a cumprimentou.

- Weasley? São casados ou irmãos? - Hanna perguntou.

- Casados.

Hanna sorriu e olhou para Violett. Logo então, Molly as convidou a entrar, subindo com ela e falando muito animada. Ambas estavam tão concentradas em Molly, que nem sequer notaram Gina ali. A garota as seguiu para a sala onde sabia que sua mãe estava levando-as. Assim que elas entraram na sala, os olhos de Violett pararam em um homem. Ele estava sentado em uma mesa no canto da sala, camisa xadrez de flanela, mangas puxadas para cima, as veias do braço ressaltadas, olhos fixos no que escrevia, desconectado de todos os outros.