Atitudes que devem ser tomadas

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- Acho que deveria ir lá, sabe? - Disse Hanna.

- Quê?

- Finge que se interessou pelo livro nas mãos dele, ou algum que tenha ali. Ou sei lá, fala com ele. E... Ele olhou pra você. - Então Violett olhou para o rapaz, que ficou olhando pra ela.

- Eu vou.

E ela realmente foi até ele, mas pediu licença, fingindo que queria um livro que estava na estante ao lado dele. O rapaz se afastou, mas quando Violett tentou pegar um livro, ela não alcançou. O rapaz, parou atrás dela e pegou o livro, o entregando a ela.

- Vlad Drácula, tema interessante para uma garota inglesa. - Disse ele.

Violett se virou de frente para ele.

- Mas quem disse que sou inglesa? Sou romena, com muito orgulho!

- Oh, agora faz sentido. Vlad Drácula foi um grande homem e eu só queria ter pelo menos metade da coragem dele. Fará uma boa leitura!

- Bem, vou ser sincera, eu já li esse livro mais de dez vezes! Só vim aqui pra falar com você.

- Comigo? Por quê?

- Porque você é um gostoso! - O rapaz sorriu. - E tem um sorriso bonito.

- E eu só subi aqui, esperando que você me notasse. Te vi com sua amiga, andando pelo lugar quando entrei e me interessei.

- Como se chama?

- Quero que tente descobrir. Tem relação com o homem desse livro.

- Drácula? Vlad?

- Quase.

- Certo, então espero que descubra o meu. A dica é...

- Eu já sei o seu. Ouvi sua amiga te chamando de Violett. E aí, senhorita Violeta, tem uma ideia de como me chamo?

- Violeta? Tá né. Vladimir?

- Não! Que horror!

- Ah, já sei! Draco! Seu nome é Draco!

- Malfoy. Draco Malfoy, ao seu dispor senhorita Violett.

- Frankenstein.

- Ou... Bom saber.

- Por que?

- Costumo xingar muito Victor Frankenstein, não posso fazer isso perto de você, porque assim eu perco qualquer mínima chance que eu tenha com você.

- Pode falar mal daquele asqueroso o quanto quiser! Eu o odeio e fico feliz que um dia, não existirão mais pessoas com o sobrenome Frankenstein.

- Bem, flor de Violeta, o que acha de sairmos daqui, pra um sorvete?

- Só vou falar com a Hanna e então vamos.

Draco estendeu a mão direita para Violett, que a pegou, e ambos foram falar com Hanna. Do andar de baixo, Sirius assistia tudo. Draco foi gentil com Hanna, a cumprimentando com um sorriso no rosto.

- Posso roubar sua amiga, pra um sorvete e... quem sabe ela me dê a honra de um beijo?

- Se ela quer ir... Só encontre a gente no Caldeirão Furado, viu? E beije ele!

Violett riu.

- Vou entregar a sua amiga, prometo. E vou tentar beijar essa garota linda.

- Ah, Draco né? - Ele concordou. - Você tem o quê? Dezoito... Dezenove?

- Eu tenho dezesseis.

- Oi? Ah não! - Disse Violett.

- O que foi?

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