Remember Me - Jensoo G!p

Capítulo 25

JENNIE

Não consigo parar de sentir que Jisoo está mentindo. Ela não disse mentiras, e eu acredito nela, mas do jeito que ela tem estado desde que fizemos amor, a suspeita se enraizou dentro de mim.

Saio do banheiro silenciosamente e volto para o quarto dela, atraída pelo espaço.

Meus dedos envolvem a maçaneta e uma memória pisca.

Jisoo está tirando minhas roupas, jogando-as ao redor do quarto com um sorriso. 

— Eu quero você nua.

— Eu aposto que você quer.

— Eu vou te foder tão forte. — Suas mãos agarram minha bunda, puxando-me contra ela.

— Estou ansiosa por isso.

— Você deve.

Eu rio quando ela me joga na cama, e então eu abro meus braços e sorrio. 

— Estou esperando.

A memória se afasta e outra aparece.

— Eu não quero contar a ela. — Estou nua com o lençol enrolado em volta de mim.

— Nós vamos ter que em algum momento — diz Jisoo enquanto volta para a cama comigo. Imediatamente, eu me aconchego em seu lado, descansando minha cabeça em seu peito.

Não quero contar a In-ha nem a ninguém. Estou feliz assim. A bolha que criamos é perfeita e, quando estourar, seremos forçadas a lidar com as opiniões de todos. Estamos felizes como somos, e mesmo que nunca nos tornemos nada mais do que isso, eu egoisticamente quero manter esses momentos imaculados pelo mundo exterior.

Eu suspiro, descansando meu queixo na minha mão. 

— Não, nós não. Somos adultas e não é da conta de ninguém o que fazemos.

— Você não pode querer isso, Jen. Você não é uma conexão aleatória.

— Não sou? — eu desafio. — Porque é isso que é.

Os olhos escuros de Jisoo me encaram. 

— Você nunca poderia ser aleatória.

— Mas nunca poderemos ser mais.

— Por quê?

Eu deito minha cabeça para trás em seu peito, amando a sensação de estar assim. 

— Porque eu me apaixonaria por você, e então você partiria meu coração.

Ela ri. 

— Você tem razão. Eu partiria.

Eu sou jogada de volta aqui, olhando para a cama, lembrando como seus lençóis eram macios contra a minha pele. Eu estive com ela. Muitas vezes. Eu dormi nesta cama, com ela. A noite passada não foi a primeira vez, e ela mentiu.

Eu entro no quarto, querendo que mais memórias apareçam. Olho em volta, sem ter certeza se o que acabei de ver realmente aconteceu. Eu deveria sair, falar com ela, dar-lhe uma chance de me dizer a verdade, mas preciso de provas de que o que acabei de ver era real.

Em vez de ser sã, abro uma gaveta e depois outra e então, quando começo a pensar que sou uma completa idiota, encontro uma moldura. Aqui estamos. Estou envolta em seus braços, ela está sorrindo para mim, e minha mão está pressionada contra sua bochecha, com um anel de diamante no meu dedo. O que está na minha caixa de joias. Aquele que ela disse que nunca me deu.