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Soraya
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Me levantei em um pulo quando escutei o chorinho da Amarílis, olhei para o lado e Simone dormia tranquilamente, pensei em pedir pra ela ir lá ver a nossa filha, eu já tinha acordado algumas horas antes para lhe dar de mamar, mas então eu preferi ir mesmo, não ia atrapalhar o seu sono.

_Oi minha princesa, tudo bem, a mamãe aqui_ peguei ela no colo e me sentei na poltrona que tinha de canto.

Lis agora estava com os seus seis meses, já dormia em seu quartinho. Coloquei meu peito pra fora e logo ela começou a mamar, era fome que ela estava sentindo de novo.

_Brilha, brilha, estrelinha... quero ver você brilhar_ comecei a cantar a música que sisa canta pra ela.

Me lembro de ter chegado do hospital junto de Janja, que havia me levado, não encontrei elas pela sala, estavam lá na varanda. Fiquei encostada na porta ouvindo a cantoria de Simone para fazer a nossa pequena dormir, uma cena maravilhosa de se ver.

_Brilha, brilha no céu... brilha, brilha no mar_ Amarílis continuava acordada.

_Minha princesa não está com sono?_ me abaixei um pouquinho e beijei sua cabecinha.

Os cabelos dela estavam mais claros agora, chegavam a brilhar quando o sol batia neles, tão linda. Em sua barriguinha começou a aparecer uma manchinha, era igual a da Simone, a cada dia ficava mais visível.

Ela largou meu seio e bocejou, tão fofinha, acho que o sono chegou para ela agora. Fiz um carinho em sua mãozinha, em seu rostinho, até que ela dormiu de novo.

Devagar eu fui saindo da poltrona, ajeitei sua manta e coloquei ela no berço novamente, lhe embrulhei e saí dali, deixando a porta aberta mesmo.

Fui até a cozinha tomar um pouco de água, olhei para o relógio de parede e ainda era três e vinte e cinco da manhã, voltei para o quarto e me deitei.

Para a minha surpresa Simone estava acordada, fiquei de lado olhando pra ela, que ficou na mesma posição que eu.

_Ela dormiu?_ sisa perguntou.

_Sim... estava com fome_ sorri.

Senti a mão de Simone começar a passear pelo meu corpo por debaixo do cobertor que nos cobria, puxou mais meu corpo e logo me beijou.

Sua outra mão ficou acima da minha cabeça, enquanto a direita ficou na minha cintura. Eu já me sentia quente, não havíamos mais transado tinha um tempo já, e eu sabia o quanto ela estava com vontade também.

Simone me empurrou para poder ficar em cima de mim, ainda estávamos nos beijando. Ela levantou um pouco o meu vestido, e começou a se esfregar ali, mesmo ainda usando roupa.

Levei minha mão para sua bunda e apertei ainda por cima da calcinha box que ela usava. Se ela continuasse se esfregando mais, dessa forma que ela fazia, lentamente, eu poderia muito bem gozar.

Os beijos de Simone estavam em meu pescoço, e a sua mão já ia adentrando a minha calcinha quando novamente ouvi o choro da Amarílis.

Sisa ainda continuou sobre mim, achou que nossa filha iria parar, mas não foi isso que ela fez, seu choro aumentou mais e mais.

_Não foi hoje amor_ falei e lhe dei um selinho, ela virou para o lado e eu sair da cama.

Cheguei no outro quarto e vi Amarílis sentada, segurando as grades do berço dela. Peguei ela e a carreguei, senti um cheirinho, ela havia feito o número dois.

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