Capítulo 10 - Jurandir (Humanimal Rei Leão)

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Sempre é uma festa quando Tio Léo e seu grupo chegam à aldeia. As pessoas dão boas vindas para eles e recebem com abraços e sorrisos.

– Olha quem apareceu no meu território. - gritou meu pai.

– Infelizmente estou sim no seu território, senhor mandão. - Tio Léo riu.

Eles riram e se abraçaram.

– Como está, meu irmão? - perguntou meu pai - Bateu em muitos Sombrios?

– Não deu, eles sempre fogem quando estamos perto.

Riram mais e parou quando Tio Léo olhou pra mim.

– Não acredito, esse garotão é o Jurandir?

– Ele mesmo, a alma rei leão manifestou.

– Um herdeiro. - ele me abraçou rindo - Mais um leão da nossa família, parabéns garoto.

– Obrigado, Tio Léo.

– Apareceu, seu leão chato. - assustamos ouvindo grito da mamãe e ela veio correndo na direção do Tio Léo.

– Tigresa irritante. - gritou Tio Léo abraçando a mamãe, riu a erguendo no ar e a colocou no chão - Olha só, parece está mais velha desde a última vez.

– Ora seu… - mamãe pulou em cima dele e dando socos leves nele - Repete o que você disse.

– Irmão, me ajude.

– Não vou, irritou minha esposa. - riu papai - Sente a fúria dela, sozinho.

– TIO LÉO.

Junto com o grito, apareceu César correndo bem animado.

– Se não é meu sobrinho selvagem. - Tio Léo conseguiu se levantar e César pulou em cima dele com abraço.

– Tio Léo, trouxe alguma coisa pra mim durante suas aventuras? - perguntou César bem animado.

– Um presente para um menino bonzinho. - Tio Léo pegou sua mochila e tirou uma espada pequena feita de madeira - Um Humanimal Coruja fez isso, e ele era um grande criador de espadas de madeira.

– Epa. - gritou César pegando a espada de madeira e o abraçou de novo - Você é meu tio favorito.

– Irmão. - Tio Léo sorriu como bobo - Posso criá-lo como se fosse meu filho?

– Não. - disse papai com rosnado.

– E aguentarei essa espada. - disse mamãe pegando a espada de madeira - É muito novo pra usá-lo.

– Mas mãe…

– Mas nada. - disse encarando Tio Léo - Senão terei que usar isso primeiro.

– Melhor obedecer sua mãe, por favor. - disse Tio Léo tremendo de medo.

– Clarisse. - Tia Laila a chamou enquanto se aproximava - Não mate ele, por favor.

– Tudo bem. - suspirou abaixando a espada - Só dessa vez.

Tio Léo sorriu e abraçou Tia Laila, beijou os cabelos dela e perguntou olhando em volta:

– Cadê a Melody?

Tia Laila fez uma cara de tristeza e abaixou a cabeça.

– Ah, entendi. - disse Tio Léo meio triste.

– Vou atrás dela. - disse mamãe se afastando.

– Não. - a impediu - Está tudo bem.

– Tio Léo. - a voz da Liadan chamou atenção dele - Bem-vindo.

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