Capítulo 55 - 5 anos depois

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Ellie (Mestiça)

O céu ficou nublado e as nuvens bem escuras. Realmente de acordo com as pessoas reunidas para se despedir do vovô.

Ele morreu há duas noites depois quando sentiu mais dores na coluna.

No funeral reuniu todos os amigos policiais e a família. Claro que pois amigos sou uma parente distante, e a família da vovó pensam que sou uma filha adotiva para substituir a filha perdida da vovó.

Fiquei o tempo todo ao lado da vovó enquanto ela estava chorando. Depois que o corpo foi enterrado, fomos despedindo das pessoas.

– Com licença. – uma mulher chamou nossa atenção e ficou olhando pra mim.

– Olá, Ana. – disse a vovó – Obrigada por vir.

Reconheci a Ana que a vovó me alertou, ela era uma amiga da mamãe no ensino médio. Pena que ela achar que minha mãe morreu, mesmo assim ela mantém contato com os meus avós.

– Quem é ela? – perguntou Ana, ainda me encarando.

– Ellie, é minha sobrinha-neta. – vovó sempre fala assim pois amigos dela.

– Ela se parece com a Clarisse. – senti frio na coluna quando ela disse isso, depois ela riu – Daria uma boa versão da Clarisse com cabelos loiros, mesmo assim ela odiaria mudar a cor do cabelo.

Ufa, tenho que agradecer a Piper por esses cabelos loiros.

– Mamãe. – grito forte nos assustou.

Vi Clay Júnior correndo na minha direção, um belo menininho loiro vestindo terno preto.

– Calma, mamãe está aqui. – ajoelhei e peguei Clay Júnior no colo.

– Que fofinho. – Ana sorriu por Clay Júnior, mas ele me apertou e fez cara feia pra ela – Ah, ele é bravinho.

– Igualzinho o pai dele. – vovó comentou.

Vovó ainda dá trabalho para se dar bem com Clay. Os dois viviam reclamando sobre o comportamento dele com as pessoas da família, no fundo ela gosta dele por me amar.

Ele ainda está numa academia para ser um policial pelo pedido do vovô. Pior que Clay Júnior chorar quando sente falta do pai, que bom que está chegando o final de semana.

– Bem, vou indo. – Ana sorriu – Até mais.

– Que susto, mas realmente você tem aparência da sua mãe. –  vovó comentou quando Ana foi embora, tocou nos cabelos do Clay Júnior – Vamos, ele deve está com sono.

Do nada senti um cheiro bem familiar, e está bem perto do tumulto do vovô.

– Vou despedir mais uma vez do vovô, voltarei logo.

– Tudo bem. – assentiu e se juntou com as pessoas.

Andei até o tumulto onde deveria ter ninguém, só uma pessoa está parada ao lado do tumulto do vovô. Vestindo roupas longas e capuz vermelha cobrindo o rosto.

Clay Júnior se mexeu implorando para ir pro chão. O coloquei no chão e rapidamente foi ao lado da pessoa.

– Você está crescendo muito rápido. – a pessoa se ajoelhou e acariciou os cabelos do Clay Júnior.

– Olá, mamãe. – cumprimentei.

– Vovó Cla. – Clay Júnior sorriu e pediu colo nela.

Pegou Clay Júnior no colo e ele tirou o capuz que está cobrindo o rosto dela. Vendo bem a cicatriz do lado esquerdo no rosto dela, e seus olhos estão vermelhos com marcas de lágrimas.

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