Capítulo 26 - Jurandir (Humanimal Rei Leão)

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Dois anos depois

Ele está em uma longa distância, peguei uma das flechas e me preparei para pegá-lo em uma única flechada.

- Jurandir. - graças ao grito alto do Matheus.

Graças a isso, o porco-do-mato fugiu rapidamente entre os arbustos.

- Ué, ele fugiu. - disse Matheus - Deveria aprender mais sobre ficar em silêncio.

- Seu... - o agarrei pela camisa e gritei forte - Por que sempre agir sem pensar?

- Desculpe, avisei que você queria caçar sozinho. - disse Marcos, tremendo de medo.

- Só queria caçar com meu amigo herdeiro. - Matheus riu - Ultimamente está mais ocupado que antes.

Claro, finalmente o papai está deixando que eu o ajude com as tarefas de um Rei Leão.

Virei guerreiro quando completei 18 anos, agora organizo as patrulhas para ajudar mais o Vô Ursão. Hoje ele implorou para eu ficar de folga hoje.

- Droga, o sol está alto. - resmunguei - Obrigado, agora ficarei sem almoço porque não peguei nada.

- Foi mal, então acho que não dividirei minha caça. - Matheus mostrou três peixes - Foi difícil pegá-lo, ultimamente os peixes estão bem escondidos.

Ele tem razão.

Nos últimos meses os peixes estão meio sumindo dos rios. É sorte conseguir pegar mais de três, até os indígenas estão tentando o máximo possível de peixes.

Papai e alguns guerreiros estão ajudando eles com as pescas. E tentando achar os filhotes para cuidá-los.

- Jurandir. - no meio das árvores apareceu Felipe - Ela chegou.

- Obrigado.

- E Rômulo falou que vocês dois vão está comigo na patrulha da noite, entenderam? - disse bem sério por Matheus e Marcos.

- Entendi. - Matheus falou meio rindo.

- Ente... - já o Marcos, desviou o olhar e foi gaguejando - Entendi.

Felipe assentiu e foi embora.

- Poxa, toda vez que falar com ele, parece um macaquinho assustador. - riu Matheus, e dando tapas fracos na cabeça do Marcos - Não se preocupe, porque te protejo.

No rosto do Marcos, notei que as bochechas dele estão bem vermelhos.

- Já vou indo. - falei enquanto fui andando.

- Divirta-se, mas não muito. - Matheus riu como louco.

Suspirei e só o ignorei.

Voltando à aldeia vi Rocket segurando três malas grandes e vi uma mulher jovem atrás dele.

Ela mudou muito desde a última vez que fui ao Conselho do Leão há um ano.

Seus cabelos loiros cresceram até na cintura, pele branca, e seu corpo meio magra virando um corpo de uma mulher adulta.

- Bem-vinda, Sofia. - a cumprimentei.

- Olá... Jurandir. - disse bem tímida, olhando pra mim e uma das suas mãos segurando sua cauda de leoa - Obrigada...

- Olá, Sofia. - meus pais chegaram e a cumprimentam.

- Finalmente sua noiva veio. - César sorriu pra mim.

- Ela não é minha noiva.

Sofia implorou muito ao pai dela pra vir aqui, claro que ele viu isso pra Sofia e eu nos conhecer mais e aumentar nossa relação.

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