Capítulo 13 - Liadan (Humanimal Tigresa Branca)

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– Clarisse. - gaguejou Chefe - Qual motivo para a própria Humanimal Tigresa e esposa do Rei Leão vir aqui?

– Onde… - ela pulou em cima dele e o agarrou pela camisa - Onde está a minha filha?

– Mãe. - gritei e chamando atenção dela.

– Liadan. - pisou no estômago do Chefe e correu até me abraçar bem forte, olhou pra mim com preocupação no seu olhar - Minha filha, você está bem? 

– Calma, mãe. - falei rapidamente - Estou bem.

– O quê?! - ouvimos o grito do Chefe - A menina albina é sua filha?!

– Seu… - vi reação bem furiosa no olhar dela e por um segundo, ela se aproximou do Chefe e deu um forte tapa no rosto dele - Então você trouxe ela pra cá.

Não foi o tapa que me surpreendeu, porque depois do tapa, o rosto dele mudou completamente. Está numa aparência de um velho com cabelos cinzas e poucas rugas na cara.

– Meu rosto. - choramingou e tocou o rosto - Mas que força.

– Dessa vez será mais forte. - minha mãe assumiu a forma tigresa humana e mostrou suas garras afiadas - Por pegarem minha filha.

– Espere. - Chefe entrou na forma camaleão humano e gritando de medo - Por favor, não me mate.

Ela vai matar o Chefe. - gritou homem Humanimal Tamanduá correndo em direção deles.

Até que Tio Léo pulou em cima dele e agarrou o pescoço do homem.

Vi as crianças gritando de medo vendo minha mãe.

Não posso deixá-la machucá-lo.

– Não. - gritei correndo com toda minha força e fui na frente do Chefe bem antes dela dar o golpe de garras - Não, mãe. A culpa foi minha, ele não fez nada.

O quê?! - perguntou confusa.

– Eu sou o culpado. - disse Sam indo ao meu lado, a encarou e disse com uma voz firme - Eu roubei o colar da Liadan, fiz para ela vir aqui. O Chefe não tem nada haver com isso, sou o culpado e fiz isso sozinho, então não mate o Chefe.

A marca de leoa no braço dela brilhou e saiu Piper, a alma familiar da minha mãe. A leoa em forma de espírito olhou por Sam e rosnou bem furiosa:

"Ele tem alma anaconda, é uma cobra."

Isso fez minha mãe agarrar Sam e o segurou contra uma parede.

O que quer com a minha filha? - perguntou com duas vozes com um rosnado.

– Não. - Chefe se levantou e foi ao lado deles - Ele não é um Sombrio e a alma animal dele está limpa. 

Ajoelhou e implorou:

– Por favor, ele é como um filho pra mim.

– Agatha. - quase infartei quando ouvi a voz do papai, e ele mesmo se aproximando e gritou pra mamãe - Solte-o.

Ela o ignorou e encarando o Sam.

– AGATHA. 

Mamãe soltou um longo rugido e soltou Sam, gemeu de dor e ajoelhou no chão enquanto voltou na forma humana.

– Amor. - papai ajoelhou e tocou no rosto dela - Está bem?

– Sim. - disse e respirou bem fundo - Obrigada, não consegui acalmá-la.

Papai a abraçou e olhou bem sério pra mim.

– Pai, eu posso explicar.

– Iracema já explicou e contou o que aconteceu. - se levantou e disse com calma para o Chefe - Sinto muito pelo que aconteceu, mas você é responsável pelo garoto, não é?

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