Capítulo 14 - Jurandir (Humanimal Rei Leão)

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Chegamos ao aeroporto e sem chamar atenção pois Cidadãos. Já que o papai parecia um homem indígena vestido com um terno chique, ao lado dele está a mamãe com uma aparência de esposa linda, mesmo com a cicatriz grande no lado esquerdo do rosto, ela carregando uma bebê bem vestida. 

Fiquei ao lado do César, já que ele foi andando rápido pra ver tudo dentro do aeroporto, já que é a primeira vez que ele sai da floresta. E Felipe andando como guarda-costas atrás da Liadan, ela que chamou pouco atenção por causa dos seus cabelos longos e brancos.

– Sr. Raoni. - disse homem de meia idade, se aproximou de nós e pelo cheiro senti que ele é Humanimal Sapo - O avião está pronto.

Seguimos ele indo a pista onde estão muitos aviões grandes, paramos até um avião não muito grande e nem pequeno. Em uma das asas está um grande desenho de um leão rugindo.

– Grande dia para viagem, principalmente pra sua família. - chegou um homem vestido de terno completamente branco, até o chapéu dele é branco. Disse com um sotaque estrangeiro, e se curvou na frente do papai - Está tudo pronto.

– Obrigado, Fábio. - agradeceu o papai, depois disse pra nós - Podem entrar.

– Viva. - César gritou e foi o primeiro a entrar no avião.

Entramos em seguida, vendo poltronas brancas, e César estava pulando em uma delas.

– Filho, não pode pular nas poltronas. - disse mamãe.

– Mãe. - Liadan a chamou - Posso tirar esse óculos e o chapéu agora?

– Sim, mas coloque-os quando chegamos.

– Todos aos seus lugares, vamos decolar em cinco minutos. - disse uma uma mulher de meia idade, pele negra e está vestido um uniforme como as funcionárias no aeroporto.

– Maia, como está sua filha? - perguntou mamãe com sorriso.

– Está numa grande faculdade na cidade, graças aos seus conselhos. - a mulher sorriu e a abraçou - Muito obrigada pelas dicas, Sra. Clarisse.

Sentamos nas poltronas, papai tentou acalmar César, Felipe sentou ao lado da Liadan e ficou quieto depois que cruzou os braços. Mamãe sentou ao lado do papai e carregando Ellie, e eu sentei ao lado do César. Maia foi falando sobre as instruções da viagem e pediu pra colocamos os cintos de segurança.

Depois que fechou a grande porta, sentimos o avião decolando e indo cada vez mais alto pelo céu.

– Que legal. - César olhou pra janela mostrando o céu azul com pequenas nuvens e a cidade abaixo de nós.

– César, calma. - falei sério - Melhor poupar as energias.

– Seu irmão tem razão. - disse papai, segurando Ellie nos seus braços - Precisará de muita energia quando chegarmos à África.

***

Durante nove horas de voo, passamos tempo vendo a vista do céu. No almoço comemos sanduíches de presunto com queijo, bolo de cenoura e bebemos suco de laranja.

Depois dormimos algumas horas, César demorou muito pra dormir, fiquei olhando o oceano até eu dormir.

– Olhem. - acordei com o grito do César - Chegamos a África.

Apontou a vista de uma das cidades da África, principalmente uma grande floresta ao lado da cidade.

Por um tempo, pousamos em uma pequena cidade no local da África Central. Esperamos até o avião parar completamente no chão e a porta abriu.

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