Capítulo 41 - Jurandir (Humanimal Rei Leão)

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Consegui arrumar tudo para me ajudar na missão, adagas, curativos e lanterna. Olhei para o céu quando o sol foi sumindo para a chegar da noite.

Está quase na hora.

Antes eu tenho que ver Sofia.

Fui entrando na cabana e ouvi choro, corri indo no quarto da Liadan e vi Rubi chorando no colo da Sofia e Liadan acariciando as costas da Rubi.

– O que aconteceu? – perguntei.

– César sendo idiota. – Liadan respondeu e Rubi chorou mais ainda – Calma, está tudo bem.

– Não está nada bem. – gritou Rubi.

Assustamos com as vozes vindo, mamãe foi andando devagar com ajuda do papai enquanto tio Léo segurava tia Luna gritando e estava nua. Tia Tara pegou um dos lenços e cobriu a tia Luna.

– Rubi. – César gritou e indo para o quarto da Liadan.

– Filho. – papai foi na frente dele e disse bem sério – Vai para seu quarto, é uma ordem.

César rosnou e foi furioso por seu quarto.

– Como você foi tão idiota? – gritou tia Tara pra tia Luna – Sei que foi pela Célia, mas precisava machucar a Clarisse?

– Tinha contas com o filho dela, não a machucaria se ela não me impedisse. – tia Luna rosnou – Ele magoou minha querida filha, veio chorando dizendo que a culpa foi do idiota do César. Com certeza ele disse algo que não deveria.

– Eu mandei ele falar com Célia. – mamãe foi na frente da tia Luna e se curvou  – Me desculpa pelas ações do meu filho, alfa Luna.

– Não, eu pedi pra Clarisse mandar César pra conversar com Célia. – disse tia Tara.

– Por que eu não soube disso? – perguntou tia Luna.

– Porque você só complicaria, nossa filha não queria falar conosco.

– Eu também estava preocupada com ela. – gritou tia Luna – Agora não sei o que fazer por causa do…

– A culpa foi minha. – grito da Rubi os calou, veio chorando e se curvou – Alfa Luna e rainha Clarisse, peço perdão pelos meus atos.

Deu uma pausa pra chorar.

– É minha culpa, causei tristeza pra Célia, deixei César com raiva e agora causei a briga de vocês. – juntou as mãos – Eu sou a praga em pessoa, por favor, peço perdão.

Ficaram quietos até que a tia Tara se ajoelhou e tocou nas costas da Rubi.

– O que aconteceu? – perguntou com calma.

– Eu… – sentou e respirou fundo – Porque me declarei por César, e pra Célia. Estou apaixonada por eles.

Tia Luna ficou boquiaberta, mas a mamãe se levantou e tocou nos cabelos da Rubi.

– Rubi… – mamãe encostou sua testa na dela – O que você está sentindo, não é motivo pra se senti culpada como se fosse um crime.

– Mas eu…

– Não é nenhuma praga em pessoa. – tia Tara a abraçou – Sigo feliz pelo que sente pela minha filha.

– E pelo César. – mamãe arrumou os cabelos dela – Podemos conversar se quiser, tudo bem?

– Eu também conversarei com você, podemos te ajudar. – tia Tara sorriu.

Rubi respirou fundo e assentiu.

– Ótimo, vamos para o meu quarto pra conversar. – mamãe a ajudou a levantar.

– Espere. – tia Tara cruzou os braços e encarou tia Luna – Não tem nada pra dizer?

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