Goddess

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Meu pai entrega um comunicador para R2-D2 e vamos em direção a armadilha, uma coisa estúpida, claro, mas muito divertida

—droides!
Ligo meu sabre e começo a desviar os tiros enquanto entramos no elevador.

— soltem suas armas agora ! Soltem suas armas! — mais droides atrás de nós, mas dessa vez eu apenas espero os meninos terminarem sua festinha com eles.

O elevador subia normal, mas de repente para.
— você apertou o botão de parar?— meu pai pergunta para Anakin.

— não e você?

— Também não, Pandora?

— apesar de amar elevador, não fui eu. — abro um buraco no teto enquanto meu pai tenta se comunicar com R2-D2 pedindo para fazer o elevador funcionar e consigo escalar as cordas, Anakin faz o mesmo

— vocês não param quietos. Devem ser hiperativos.

De repente o elevador começa a descer e Anakin e meu pai acabam caindo nele, enquanto eu me seguro nas cordas.

— mãos para cima, Jedi. — ah não, hoje não! Aciono o sabre e corto os dois meio, terminando de subir e vendo como vou salvar os homens presos no elevador.

Vejo o elevador subindo mais do eu esperava e logo caço alguma escada para subir e adivinha? Não acho. Naves precisam de escadas e eu de um novo plano. Decido subir então fazendo buracos no teto e ir pulando o que realmente cansa.

Quando chego na sala de observação, vejo meu pai sendo enforcada pelo Dookan e Anakin caído, Palpatine está com um sorriso arrogante no rosto. Tiro minha capa ficando somente com o meu uniforme preto combinando com o sabre e meus cabelos ruivos soltos.

Quando ele tenta jogar a plataforma em cima de meu pai, eu entro em cena segurando a plataforma.

— Finalmente minha adversária competente chegou para a diversão. Vejo que seus poderes triplicaram, desde nosso último encontro.

— Conde Dookan, vejo que envelheceu bastante nesse último ano.

Começo a lutar com ele junto de Anakin e de fato por um momento estamos em vantagem

— Sinto grande medo em você, Skywalker.  Medo, raiva, mas não usa isso ao seu favor. — vou para cima dele para que pare de falar besteiras, mas pela visão periférica consigo ver um brilho no olhar de Palpatine. Um brilho perigoso.

Nossos sabres brilham quando se chocam, as cores se misturam e por um momento consigo ver o medo estampado no rosto de Dookan. Por uma falha minha Dookan me corta e eu acabo sangrando, era pra ser um golpe fatal, mas eu evitei. Anakin se desespera e corta as mãos de Dookan, pegando seu sabre e apontando para o pescoço de Dookan.

— muito bem Anakin, muito bem. Agora mate ele! — me desespero ao ouvir isso de Palpatine e levanto correndo em direção a Anakin.

— Não devo. — seu rosto me mostra a dúvida. Medo. E raiva. Eu não vou cometer o  mesmo erro duas vezes.

— faça isso Anakin. Ele ameaçou Padmé e quase matou Pandora. Faça!

— Não faça isso Anakin!  — eu grito e ß como se trouxesse ele a realidade. Como se trouxesse ele de volta pra mim. Me vendo ali sangrando e indo em sua direção. Algo despertou nele. O lado sombrio despertou nele.

— Faça isso! — eu ia matar esse velho!

— Olhe para mim, Anakin. Eu estou bem. Não faça isso!

Mas ele estava decidido. Dookan havia tentado me matar, isso foi o seu fim. Quando ele ia decapitar Dookan, eu seguro os sabres que estão em sua mão usando a força e logo o prendo na parede.

— Me solte Dora. Ele merece morrer, tentou te matar. — Anakin gritava e por um momento eu senti medo. Medo de falhar.

— Não vou deixar você fazer isso. Não irei permitir que isso aconteça, eu estou aqui, viva e bem. — solto ele mas ele vem com tudo na direção de Dookan, ele não ia desistir, mas eu também não.

Existe uma coisa que faz eu entrar em desespero. Saber que Anakin mataria por mim é quase como fazer ele ir para o lado sombrio por minha causa. Matar Dookan agora é o pontapé que Palpatine precisa para levar ele para o lado sombrio.
Eu não vou deixar, nem que para isso eu perca a minha sanidade.

Começo uma batalha com ele e decido tirar o ligamento dos sabres deixando com que fiquem separados, me dando suporte na luta.

Anakin estava no chão. Eu sempre fui a melhor em combate corpo a corpo, estava ferida, mas isso não ia me impedir

Ele levanta e vem até mim. Meu sabre atinge a cadeira perto de Palpatine. Ele está bem.

Mais uma explosão, eu consigo ouvir, mas não sei dizer de onde vem. Fico mais fraca a cada golpe.

Minha barriga doía e o sangue escorria, Palpatine ria e adorava aquele confronto.

Se eu não tratasse o ferimento eu ia de fato morrer, sinto alguma coisa quebrando do meu lado, mas eu já não tô prestando atenção nisso. A cada passo a mais que eu dou eu vejo pontos cegos.

Eu preciso acabar logo com isso, não vou aguentar até o final. Coloco a mão sobre a minha barriga e ela volta ao meu rosto na cor vermelha escarlate. Nunca fiquei tão ferida assim na minha vida.

Só havia um jeito de terminar com aquilo. Alguém teria que matar Dookan. Meu pai não acordava e eu estava ocupada com Anakin. Meus golpes eram cuidadosos, não eram pra machucar.

Anakin estava cego e queria matar Dookan de qualquer jeito. Começo a enforca-lo com a força e mesmo que meu coração se parta ao fazer isso, continuo fazendo isso até que ele fique fraco. Jogo na parede rezando pra que fique, não queria chegar ao ponto de apaga-lo, mas ele estava fraco e acabou desmaiando do mesmo jeito. Provavelmente não consegui administrar a força que usei.

Chego perto de Dookan e vejo o medo em seu olhar.

— Te darei uma morte mais honrosa do que de fato merece. Foi traído por outro de sua espécie. Mas já foi do lado da luz e por isso simpatizo com você. Mas infelizmente não verá a luz do dia. — enfio meu sabre em seu coração, uma morte rápida e indolor. Mais do que ele merece.






Sinto cheiro de maratona hoje🤭🤭🤭

A Parte Oculta Da Profecia- Anakin skywalker Onde histórias criam vida. Descubra agora