sete

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Eu não via nenhum motivo para Aria continuar negando o inegável

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Eu não via nenhum motivo para Aria continuar negando o inegável.

Eu realmente não queria pegar um caminho que eu não achei que precisasse, cheio de burocracia e processos que poderiam ser dolorosos.

Mas ela não estava facilitando, pelo contrário. Talvez achasse que me enrolar daquele jeito, me faria desistir. Eu não estava disposto a desistir, portanto eu deveria começar por onde eu tentei evitar.

Eu fui num advogado que já me aconselhou, ele daria entrada numa liminar com um pedido de DNA. Mas ele deixou claro que apenas isso não bastaria.

Eu precisava lutar pelo menos pela guarda compartilhada se quisesse conviver com ele.

Ele disse que eu precisava juntar material pra provar ao juíz que Aria poderia fazer qualquer tipo de loucura, então eu faria isso. Ela me forçou a agir daquela forma.

Eu estava irritado, e quando passei numa das bancas onde encontrei várias revistas com a cara dela, eu quase espumei.

Deacon parou ao meu lado observando a revista mais próxima. Era a BeMan Magazine. Aria estava na capa vestida de nada mais que uma calça jeans, de costas nuas e a única coisa que cobriam seus seios eram os cabelos.

Quem a pensava que era? Uma sereia?

Esse era o tipo de mãe que ela queria ser, sem pensar no que falariam na escola do garoto?

Eu mordi os lábios, pretendendo comprar todas aquelas revistas, então respirei fundo pensando uma solução.

— Eu tive uma ideia.

— Nós estamos atrasados pro treino matinal, Reed. — ele resmungou, claramente cheio de sono.

— Eu só preciso de uma dessas, é o suficiente pra convencer qualquer juiz de que ela não é uma boa mãe.

— Deveria pegar o catálogo da Victória’s e também, é basicamente a mesma coisa.

— Não seja ingênuo, Deacon. Isso aqui é uma revista masculina.

Ele arregalou os olhos.

— Ela faz esse tipo de trabalho?

— Brooke também. — garanti — Ela foi capa da mesma revista da edição de verão.

— Uh, parece que alguém assina a BeMan. Eu posso ver? — Todo engraçadinho ele esticou a mão na minha direção.

Deacon chegou a encostar, mas puxei a revista impedindo que ele seguisse em frente, o fazendo rir sarcasticamente.

— Você sabe que muitos homens já viram o que tem aí dentro, não é? — acrescentou.

— Mas você não vai ver. — afirmei.

— Você tem certeza que vai usar isso contra ela? Sabe que é jogar baixo, e você também sabe que pode se arrepender. É a Aria, Reed.

— Eu sei, mas não a reconheço. Eu juro por deus.

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