Coisas Que Somos Jovens Demais Para Saber - TRADUÇÃO

Capítulo 27

Maio de 1998

A revelação de que a taça estava em Gringotes alterou palpavelmente a atmosfera em Grimmauld Place ainda mais, embora apenas um punhado soubesse o verdadeiro motivo.

Planos que foram feitos pela metade e definharam por várias razões, falta de financiamento, falta de informações, falta de membros da Ordem disponíveis para conduzir tais missões, para vigiar e potencialmente capturar comensais da morte e simpatizantes conhecidos foram repentinamente empurrados agressivamente para o primeiro plano das reuniões de estratégia de Lupin e Rony.

As discussões sobre suas reservas diminuídas de poções de cura, vassouras e outras coisas úteis e potencialmente salvadoras, atualmente administradas por um punhado de residentes nos esconderijos, foram renovadas com o grupo maior.

Hermione encarregou Theo e Blaise, dois dos melhores em poções entre os residentes mais jovens de Grimmauld Place e Chalé Tonks, de reabastecer as poções, e Neville e Luna de encontrar meios adicionais para reunir os ingredientes necessários.

Pansy revelou-se excepcionalmente inteligente em criar variações cada vez mais úteis das chaves de portal ilegais que a Ordem estava usando agora quase sem parar, e recrutou Gina para ajudá-la durante horas todos os dias a reabastecer seu estoque. Entre as duas bruxas, logo havia um punhado de objetos enfeitiçados para transportar vários membros sob comando para dentro das alas externas da Mansão Malfoy, uma façanha que envolveu uma quantidade não insignificante do sangue de Malfoy e surpreendeu até mesmo Hermione quando Pansy não, muito, humildemente anunciou isso tarde da noite durante o jantar, parecendo exausta, mas triunfante.

Os outros podiam sentir claramente que Harry e aqueles a par de seus planos mais secretos estavam repentinamente acelerando, estavam agindo de repente em direção a algo, não apenas pisando na água ou ganhando tempo como parecia por tanto tempo. Ele galvanizou a todos de uma forma que fez Hermione perceber o quão apático tinha sido às vezes na sede, a notícia dia após dia de outro golpe para a Ordem, ou, às vezes estranhamente pior, a falta de qualquer notícia, sugando lentamente sob cada um de suas peles até assentar como um peso.

E no meio da crescente intensidade que a cercava, Hermione se sentia dividida entre seu medo crescente e sua felicidade insuprimível e imprevista.

Em um minuto, ela estava tão em pânico que não conseguia respirar com coisas como seu estoque patético de varinhas sobressalentes e pesadelos de Harry parado diante de um Voldemort malicioso, e no próximo ela estava divagando durante as conversas, lembrando-se de como se sentira naquela manhã. quando Malfoy a encurralou no quintal depois que todos os outros saíram do treinamento e enfiou a mão por baixo da camisa dela enquanto a beijava.

O problema era que, pela primeira vez desde que ela conseguia se lembrar, o fim da guerra parecia não apenas plausível, mas... próximo. Era surreal, o tipo de pensamento que você não ousava respirar quando passava pela sua cabeça, mas ao mesmo tempo queria saborear e revirar uma e outra vez enquanto o enchia de algo estranho como a esperança.

Quando Hermione imaginou um futuro com Rony, algo adiado até depois que eles tivessem superado não apenas Hogwarts, mas horcruxes e Voldemort e mantido Harry vivo enquanto ele precisasse deles, ela nunca imaginou nada específico, apenas o conceito de 'então'. Talvez um conceito vago e embaçado de reuniões mais extensas da família Weasley continuando a aparecer com destaque em sua vida, embora, o pensamento a atingiu com um toque de nervosismo, isso ainda seria verdade.

Mas agora, ela se encontrava sentada no café da manhã em frente a Malfoy, observando enquanto ele preparava seu chá, apenas para começar a imaginar um mundo diferente onde ele estava derramando leite em sua xícara em seu próprio apartamento, sem todas essas outras pessoas clamando por seus atenção ao seu redor. Ele faria chá e ovos mexidos para ela, e ela o faria ir ao mercado do fazendeiro da esquina com ela aos domingos para que pudessem comprar vegetais e ela sempre poderia ter flores frescas para a mesa da cozinha. Ele reclamaria da quantidade de pelo que Bichento deixaria nos móveis e os dois ficariam acordados até tarde lendo no sofá e ela o faria aprender a usar um toca-discos trouxa e uma televisão.