Aedo

24 0 0
                                    

Concebi grandes amores no silêncio
E no silêncio errava como andarilho,
Que por si, como um deus sozinho,
Esteve em um mundo vazio por milênios…

Então cantei com meu espírito devaneios
Que tanto impressionam de tão belos.
Não me tolheu nenhum dos vãos receios
E nem houve sensatez nos meus excessos.

De sonhar tornei-me aedo. E é que sei,
Ninguém perdoaria aquele que só sonha,
Para trazer à luz do dia o que sonhei,
Espalhei versos como pétalas e folhas…

Criei com meu desejo tudo o que amei
E ao teu coração ofertei a canção da minha boca.

Prelúdio às VisõesOnde histórias criam vida. Descubra agora