Capítulo 11

68 7 0
                                    

Han Jisung

Aquilo não era um sonho?

Vê-lo Minho deitado na minha cama parecia um sonho, seu olhar estava calmo, muito diferente da superioridade que ele passava quando estava acordado.

Como ele disse que não precisava dormir fiquei desconfiado, como diabos ele foi parar na minha cama?

Fiquei o encarando por alguns segundos, mas ele não se mexeu. Tirei meu braço de cima da sua barriga e nada.
Uma vozinha na minha cabeça sussurrou para eu ver a cicatriz de novo. Eu ainda não acreditava que era igual a minha.

Sempre a detestei, tinha vergonha e raiva dela, nunca entendi da onde tinha vindo ou que era capaz de causar aquilo. Se nem um anjo sabia, como eu iria descobrir? Ou ele estava mentindo para mim?

Resolvi desabotoar o primeiro botão da sua camisa. Lhe encarei e ele não esboçou expressão alguma, resolvi continuar.

Desabotoei os botões um por um e logo seu abdômen estava exposto para mim. Senti um calor no meio das minhas pernas, tentei ignorar mordendo os lábios.

Foquei no que realmente queria: a cicatriz.

A dele com certeza era mais delicada. Passei o dedo por cima seguindo o caminho do seu ombros até seu coração.
Seu peito começou a subir e descer mais rápido. Ignorei e continuei passando o dedo.

Infelizmente comecei a perder o controle. Agora minha mão estava sobre seu abdômen, meus dedos passeavam sobre os gominhos da sua barriga.

Nunca tinha tido um contato tão íntimo com alguém assim, comecei a ficar excitado só com isso.
Agora não era apenas os dedos, passava levemente a ponta das unhas também.

Com a outra mão coloquei sobre o meu pau, respirei fundo, precisava me acalmar.
O que eu estava fazendo?

Levantei os olhos para o seu rosto e me assustei, seu olhos estavam abertos, seus lábios ficaram vermelhos após a mordida que ele havia dado.
Podia jurar que seus olhos tinham mais feixes dourados agora.

Me levantei no susto o que não foi muito inteligente a julgar pela minha ereção.
Ele seguiu os olhos para onde justamente não era pra ele olhar.
Sorri sem graça e corri para banheiro.

O que eu tinha feito? Joguei uma água no rosto para ver se eu me acalmava, mas meu pau não queria me obedecer.
Resolvi tirar a roupa e fui para debaixo do chuveiro, a água fria tinha que me controlar.

A cabeça do meu pau já estava lubrificada, eu tinha que "esvaziar" agora.

Comecei a massagear devagar. Minha mente começou a imaginar o Minho novamente, tentei tirar a sua imagem sem camisa da minha mente e do seu corpo realmente espetacular, mas não saiu.

Acelerei os movimento conforme ficava mais excitado,  começou a escapar uns gemidos baixo, fiquei torcendo para que ele tivesse ido embora ou que o barulho da água abafasse.

Conseguia sentir a pulsação do meu pau na minha mão, acelerei os movimentos assim que senti a pulsação aumentar: eu iria gozar.

Sem mais muito esforço, gozei.
Eu estava ofegante.
E desacreditado.

Eu tinha acabado de bater uma punheta para um anjo, se eu ainda queria um lugar no céu, acabei de arruinar minha chance.

Surrender - Em busca da rendição - Livro 1 (Minsung)Onde histórias criam vida. Descubra agora