Maitê Kovalsky
Nada como voltar a Polônia, adoro Varsóvia e todas as coisas que o meu país tem a oferecer, porém não posso negar que o que a Alya e o Arnold me pediram me deixou confusa.
Coloquei minhas malas na sala mesmo, já o Kaiv vem pegá-las e as levar ao meu quarto. Preferi tomar uma ducha logo e tentar organizar meus pensamentos, sentei na poltrona em frente a janela do meu quarto tendo a melhor das visões da cidade, odeio ter que tomar grandes decisões. Peguei a caneta que estava em cima de alguns papéis sobre a mesa e comecei a movimentá-las entre meus dedos e raciocinar na conversa que tive com Arnold e Alya ontem.
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Arrumei minhas coisas e por mais que eu quisesse estar aqui com a Alya, já fiquei mais do que pretendia ao ver a felicidade e ao mesmo tempo o medo em seu olhar.
Alya esta em casa e o médico lhe indicou repouso nesses dias, sei que é teimosa mas essa criança é um sonho dos dois e sendo assim sei que irá se comportar.
Arrumei minhas coisas e coloquei em frente a porta e voltei novamente para ver se não esqueci o carregador, já perdi mais de cinco assim, quer dizer um desses foi enforcando um cara, só de lembrar me dá vontade de sorri nunca imaginei que um carregador fosse tão resistente.
Estava voltando a sala, quando ouvi bater a porta, mesmo achando estranho a camareira vir arrumar assim tão cedo, mal saí, ainda assim abri a porta.
-Alya? -falei a minha sobrinha que estava acompanhada do marido e sem que me respondesse foi entrando. -Não era pra estar de repouso? E Arnold porque diabos a deixou sair? -bufei irritada com o mesmo.
-Primeiro que o médico disse que não devo me irritar acima de tudo, então isso responde o fato dele ter me trazido. -disse e se sentou no sofá a sua frente.
Boquiaberta fiquei, mas fui atrás deles e fechando a porta me sentei em sua frente em seguida.
-Nesse caso porque estão aqui? -questionei.
-Tia, sei que ama a Varsóvia e tudo que tem lá, mas também sei que nada te prende lá e bom, eu preciso de você. -Alya soltou sendo bem direta.
-Como assim o que quer dizer? -indaguei incrédula.
-Isso é novo pra mim e o Arnold e os irmãos são pior que eu no assunto e agora eles e você é que são minha família. -seus olhos estavam cheios de lágrimas.
-Alya eu nunca tive filhos, não faço a menor ideia de como poderia te ajudar.. -falei e ela fez aquele maldito olhar, o que sabe de tudo e mesmo assim não falará nada.
-Sabe mais que eu.. -foi a única coisa que falou. Sabia que era o suficiente e eu não a deixaria aqui.
-Sei que o Arnold fará o possível para te ver bem e você vai aprender sozinha.. -falei com um sorriso sem graça e olhando para o marido da minha filha, que abriu a maldita boca.
-Na verdade eu farei sim, mas a Alya precisa de você mesmo. Não estamos pedindo para abandonar sua vida na Varsóvia, só pra passar um tempo aqui. -começou falando. -Alya me disse que além de modelo, você também é formada em administração, pode trabalhar aqui, se ocupar e bom como agora é da família a máfia também é a sua casa. -sei que disse na melhor das intenções, mas não me convenceria.
-Olha tia, só até o quinto mês. -pediu Alya. -Depois pode fazer o que quiser, eu só preciso da figura que representaria minha mãe comigo. -seus olhos se encheram de lágrimas. -E o que o Arnold quer dizer é que faremos o possível para te fazer sentir em casa, seja modelando, administrando ou matando alguém. -riu entre lágrimas ao dizer o final.
-Odeio o frio de Moscou, mas pensarei.. -falei lhe abrindo um breve sorriso, mas sem lhe dar certeza.
-A Polônia também não é muito quente.. -brincou e enxugando as lágrimas sorriu.
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Ainda consigo ver a esperança que eu voltaria nos seus olhos ao se despedir de mim, e por mais que eu viva viajando nunca morei fixamente em outro lugar sempre volto pro meu lar.
-Maitê, Maitê.. -ouvi me chamar e despertei de meus pensamentos. -Precisa de algo? -Kaiv questionou assim que o olhei.
-Não.. -falei no automático e ele saiu da minha frente. -Quer dizer Kaiv, prepare kholodets. -lhe pedi um prato típico russo e ele fez uma cara assustada.
-Comida russa?! -brincou e ri concordando.
-Sim, quero me adaptar aos pratos.. -falei deixando um ar de dúvidas no que sei que mais tarde irá perguntar, mas agora somente riu e saiu.
Ri imaginando a situação, mas logo fui interrompida pelo som de mensagem do celular.
Novo trabalho Tormenta!
Quero ele morto antes do fim de semana, é filho de um dono de cassino tentou agarrar e estuprar minha filha quero o maldito morto.
Se tratava de um novo trabalho e eu acho que realmente estava precisando disso. O cara era jovem pelo que vi na foto, mas tão podre quanto se tivesse mil anos.
-Vamos aos trabalhos.. -falei me erguendo e indo pegar o notebook.
Né por nada não, mas a Maitê é minha protegida, então Abham vai ter que ser muito ...... nela🤭
Sempre pensei na Gal sendo protagonista em meus livros e nesse ela é muito queen🛐
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Abham -Spin-Off de Os Ceos da Maffia
ActionCapa feita por: @falaserionati Abham Smirnov um jovem engenheiro e cobiçado solteiro de Moscou vive uma vida de festas, trabalhos e tudo que envolva a máfia russa. Conta com uma personalidade, fria, calculista e muito persistente no que quer. Maitê...