Capítulo 30

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Abham Smirnov

O amor é uma das coisas, mas estranhas de se sentir, ele vem de repente nos muda, muda nossos planos e dá um novo sentido pra nossa existência e assim aconteceu comigo, por isso no momento que eu achei que havia perdido a Maitê, quando me vi sem notícias dela, a Maitê é definitivamente a mulher da minha vida me senti metade, não me vejo no mundo em um futuro que não seja ao seu lado.

Estou de fato muito feliz agora pela Alya e o Arnold não estarem mais sendo alvo das maldades desta mulher, mas ontem no exato momento em que eu tive de me expor junto a mulher que amo para que alguém que nos observa pelas sombras pudesse ver e lhe persegui eu pensei mil vezes se era o que realmente queria, esse plano que serviu pra uma coisa e vem me enlouquecendo em outra.

-Agora quem está ouvindo o barulho de sua mente sou eu. -ouvi Maitê dizer e olhei em sua direção, ela como sempre com roupa preta e de couro, o único diferencial era o cachecol vermelho escuro que usava em volta do pescoço. -Você está tão calado desde hoje de manhã quando falamos o que descobrimos aos seus irmãos e os planos que fizemos quanto a isso. -disse e só em pensar que ela pode ter um enorme alvo diante de si me aflige o peito.

Maitê falou e puxou minha cadeira, deu a volta e colocou o copo de whisky que tomava sobre a mesa, em seguida sentou-se em meu colo passando uma das mãos em volta de meu pescoço.

-Não sei o que faço se algo acontecer com você! -exclamei sem tentar segurar todo sentimento que me invade.

-Também não sei mais pensar numa vida sem você Abham, mas ao invés disso penso em cada momento que vivemos juntos. E não se esqueça que se alguém tocar as mãos em mim, está mais fácil deste morrer. -concluiu e de fato era verdade o que dizia, mas ainda assim não é suportável pensar sobre.

-Vamos parar de pensar nisso, o que acha? -disse com certo otimismo. -Tem tanto para falarmos, afinal fiquei três dias fora. -completou mudando de assunto.

-E essa noite foi insuficiente para eu matar a saudade inclusive. -ponderei beijando acima de seus seios, próximo a clavícula linda e marcada que tem.

-Isso também é algo que podemos fazer, mas aqui no quartel podemos tratar de outros assuntos. -disse e estava bastante sugestiva.

-Como, por exemplo? -indaguei

-Você me mostrar sua sala com armas especializadas que o Aidan mencionou uma vez e nunca tive acesso. -era clara a sua curiosidade, Maitê se interessa por tudo que seja propício a matar, até mesmo um cadarço de sapato.

-Ok, vamos até lá. -lhe falei e ela se levantou de meu colo e ficou parada em frente a mim.

Fui em direção ao painel de controles e me lembrei de uma coisa assim que iria o acionar, então fui em direção ao computador e com alguns cliques adicionei mais uma retina de reconhecimento, peguei o aparelho escâner e pedi para que Maitê posicionasse o olho sobre para que fizesse a leitura e assim ela o fez. Com seu reconhecimento acionado só precisei confirmar.

-Caso se perca aqui, os painéis que tem reconhecimento por retina irão te fazer entrar nos lugares. -brinquei, mas não era aquilo que eu queria, na verdade era a minha forma de falar que se ela precisar de algo aqui que tenha acesso sem antes nos consultar.

Voltei outra vez ao painel e fazendo o reconhecimento de retina ele logo se abriu dando acesso ao corredor que nos levaria até a sala com as armas.

-Você tem uma passagem direto para lá?! -disse boquiaberta.

-Sim, e isso o Aidan não sabe. -brinquei e ela atravessou o lugar indo na minha frente.

Assim que entramos ao lugar com paredes cobertas por armas de diferentes tamanhos, modelos, calibres, miras, precisões, mas que acima de tudo tinha um padrão de cor prateada os olhos de Maitê se arregalaram.

Abham -Spin-Off de Os Ceos da MaffiaOnde histórias criam vida. Descubra agora