Capítulo 18

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Abham Smirnov

Estava no carro mais Maitê para ir rumo ao quartel, ela disse que concordava em ir junto comigo e eu me senti estranhamente bem com aquilo, sei que em minutos acabaria para sempre segundo ela.

No sábado, quando eu beijei ela naquele banheiro e quando a vi tão linda, eu achei que tudo que eu queria era fodê-la e somente isso, depois esquecendo tudo só vivendo aquilo sem pensar em todo resto, mas tudo pareceu mudar naquele mesmo dia quando a tive em minha cama, por isso pedir para passar a noite, depois o domingo e queria pedir a semana, o mês, outro mês, estou enlouquecendo sem conseguir pensar direito sobre, é como se mais que atração eu tivesse uma necessidade diferente dela, algo maior que a carne.

-Seus pensamentos estão sufocando o ar dentro deste carro. -proclamou e abriu a janela, sendo que o ar-condicionado estava gelando o carro o suficiente.

-Desculpe! -exclamei e repousei a mão sobre sua coxa, a mesma que ela olhou e parecia querer tocar, mas ao mesmo tempo reteu o contato.

-Não precisa se desculpar. Vamos achar a tal vadia e vocês vão se vingar de toda essa loucura que ela provocou. -pontuou e claramente não queria falar sobre nós, pois sabia perfeitamente que não era aquilo que rodava meus pensamentos.

Não sei se pra mim esse final de semana foi mais importante do que pra ela, mas algo nela voltou a se blindar como se só precisasse daquele momento e nada mais daqui pra frente seja lá como fosse não importava mais.

Chegamos ao quartel e ela desceu, comigo saindo em seguida, fomos direto pra a sala que estamos usando para trabalhar no momento.

-Tive a leve impressão que o Aidan estivesse aqui. -disse num tom parecendo sugestiva, mas não falei, não prolonguei sobre, que se erga esse muro que quer construir outra vez mesmo que algo dentro de mim grite em saber disso.

Começamos a trabalhar e já tinha dado uma determinado horário e Aidan ainda não chegara, achei estranho raramente se atrasa.

Enquanto relacionavamos papéis acessos antigos e tudo que fosse possível, o máximo que pudemos saber sem nenhuma dúvida foi que Aghnete Hansen era a mãe de meu meio irmão Benedict, ou seja, a pessoa por trás de todos os plenos mirabolantes nunca foi Benedict e sim sua mãe.

-Então agora só precisamos saber da real face dela, o que talvez não seja assim não fácil. -Maitê dizia e nesse momento foi interrompida pelo toque de seu telefone.

Ela se afastou e foi atender. Não dava pra saber do que se tratava, mas que era o tal Kaiv que ainda não sei se me desce bem e ela parecia tentar acalmá-lo, mas em seguida desligou.

-Tenho que ir! -exclamou e pegou a bolsa que também trouxera do dia que foi para minha casa.

Não perguntei se havia acontecido algo, se precisava de algo, não só por ela não ter deixado pois saiu rapidamente, mas também porque não sabia se queria que eu o fizesse.

....
A partir do momento que Maitê saiu por aquela porta, eu não tive mais raciocínio o suficiente para pensar em muita coisa é como se eu estivesse desestabilizado. Mas tive que voltar aos meus eixos e me concentrar em Aghnete, então mandei uma mensagem aos meus irmãos para lhes comunicar sobre o que descobrimos e saber quais passos daríamos daqui para frente.

Estranhamente Aidan ainda não havia chegado, mas Andrei e Arnold confirmaram que ao meio dia iriam passar lá e conversariamos sobre, não adiantei o que se tratava, só que precisávamos de uma reunião.

Organizei tudo o que pude e além daquilo a única coisa que tive foi a informação sobre aparição repentina de Aghnete recentemente, o que sem dúvidas não seria por acaso.

Abham -Spin-Off de Os Ceos da MaffiaOnde histórias criam vida. Descubra agora