Capítulo 17

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Maitê Kovalsky

Tivemos um domingo maravilhoso, sem preocupações, com comida boa e muito sexo. Prometemos durante todo o dia não pegar no celular e evitar isso, viver aquilo enquanto durasse e mesmo que ainda não saiba pra mim já durou muito e acaba junto com esse fim de semana. Não posso estar mantendo isso e transando com o Abham de vez em quando isso pode ocasionar em um futuro apego e é algo que eu não quero, ou melhor dizendo que fujo desde muitos anos.

Já se passava da meia-noite quando vi Abham que tinha as mãos deslizando em minhas costas, pegar o celular na mesinha ao lado da cama, parecia digitar algo e assim que colocou de novo no lugar, voltando a dedilhar sobre minhas costas, ergui o olhar a ele que beijou minha testa e deu um sorrisinho besta de canto.

-Era uma emergência, amanhã você vai saber. -disse em sua defesa e deu um sorrisinho besta.

Há pouco estávamos transando e agora estamos aqui quietos, parte do meu corpo deitada sobre o seu e um silêncio reinava entre nós.

-Como a Cinderela o encanto termina nessa meia-noite? -disse e o olhei, observando que seu olhar estava no teto e parecia pensativo.

-Vou estender até de manhã, odeio contos de fadas.. -brinquei e dei um selinho em seu queixo com a barba rala por fazer.

-Não precisa ser assim, não é como se fôssemos casar. Foi bom esse fim de semana, Maitê, poderíamos continuar dessa forma, a tensão entre nós é clara. -afirmava ainda sério, não queria realmente que o assunto ficasse assim, não agora.

-Bom antes de casar existem passos, namoro, noivado e além de tudo precisa existir amor. -brinquei me virando a ele e agora me olhava nos olhos. -Abham é melhor assim, o sexo entre a gente é sem dúvidas maravilhoso e sei da tensão, mas ela pode ser contida vamos deixar na nossa lembrança, foi bom enquanto durou e prometo transar com você antes de ir. -tentava manter um tom animador em minha voz, ele ficou sério do nada isso foi meio desconfortável, mas ele pôde ver que percebi e me puxou a si beijando minha boca de uma forma intensa e excitante como se fosse o ar que precisava para viver.

Continuamos a nos beijar, ele não disse mais nada sobre o assunto anterior que puxou, sua preocupação agora era outra, a necessidade de minha boca que com intensidade aprofundava seu beijo e sua mão já estava na minha bunda, eu com uma perna em cada lado de seu corpo já sentia o volume de seu membro que roçava na minha intimidade endurecendo.

Não precisamos de muito para a chama que há entre nós acender, é como ele mesmo disse somos como fogo e gasolina se juntos entram em combustão, o que me faz pensar que talvez tenhamos de evitar estar muito sós, só que agora não quero pensar nisso, só em seu pau indo bem fundo na minha boceta outra vez.

{...}

O vestido que vim para casa do Abham eu nem lembrava onde joguei e depois de tomar banho que me dei conta que não fazia ideia de que com qual roupa voltaria para casa, talvez uma camisa sua, foi o mais cogitável. Saí do banheiro e fui em direção a cozinha onde disse que estaria, pois já tinha tomado banho e ia fazer nosso café.

No corredor já sentia o cheiro maravilhoso de seja lá o que esteja fazendo, a comida de Abham me dá vontade de transar com ele, quase entro em orgasmo com isso.

Estava dobrando a coluna quando ouvi sua voz e de uma mulher, que estranhamente me soou familiar, parecia reclamar com ele ouvi dizer "se for ela juro que paro de trabalhar com você garoto, infeliz mimada aquela menina". Dobrei a coluna e logo o pude ver de costas cobrindo a pessoa com quem falava, mas ao chegar no ambiente arranhei com a garganta e em seguida o chamei.

-Abham. -assim que falei ele se virou e vi se esgueirar a mulher, que nada mais era que a Dominika.

-Dona Maitê? -disse parecendo tão surpresa quanto eu, mas ao mesmo tempo parecendo feliz em me ver o que era estranho visto que só nos vimos uma vez.

Abham -Spin-Off de Os Ceos da MaffiaOnde histórias criam vida. Descubra agora